Genealogia História

Seus filhos conhecem suas próprias raízes?

Por Pr. Sérgio Gessner e Vera Lúcia Augustin.

Ultimamente tem crescido o número de pessoas que se interessam em pesquisar sua história. Buscam informações de parentes idosos, coletam documentos antigos, visitam cemitérios, colecionam objetos dos seus antepassados e com os dados fazem a árvore genealógica e contam sua história. Fazer isso é, com certeza, uma prática salutar, visto que também a Bíblia cita a genealogia de personagens importantes e registra a história de vários momentos significativos que o povo de Deus não deveria esquecer-se.

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Assim, nossas raízes são importantes! A pesquisa se torna mais rica e envolvente se os filhos e cônjuge ajudam nessas investidas.

Por onde começar?

Caso você tenha, remova os baús, gaveta e armários que contenham material antigo como: fotos, roupas, diários, utensílios, etc. Examine tudo com os seus filhos. Fale
sobre os costumes da época, o que você costumava realizar, os programas que gostava de fazer, as roupas que usava. Se alguém dos avós ou bisavós estiver vivo, peça para que contem aos seus filhos as histórias do passado, de quando eles eram crianças. As crianças têm sede desse tipo de informação, da recriação de vidas com as quais elas se identificam e sentem que fazem parte.

Seguindo:

Pegue material de anotação, visite e converse com todos os parentes que puder, sobre acontecimentos da família. Reúna recortes de jornal e fotos. Faça um registro de tudo.

Comece, você escrevendo sobre sua família, os seus filhos, de quando eram pequenos. Imagine que você está escrevendo uma carta para um futuro neto ou bisneto.

Poderá incluir detalhes como:

  • Como foi a vida da família no início. Conte suas lembranças mais remotas sobre animais de estimação, brinquedos favoritos, lugares e amigos. Descreva sua casa e as tradições e comemorações de sua família.
  • Residências. Fale dos lugares que você viveu desde que nasceu e dos vizinhos que conhecia. Descreva casa, jardins, bairro em que vivia e fale um pouco da cidade.
  • Escola. Conte das suas melhores e piores lembranças da época da escola, inclusive sobre alguns professores que talvez o influenciaram. Em quais matérias você era bom e em quais mais fracos? Você, alguma vez recebeu um prêmio ou foi homenageado?
  • Casamento e família. Conte como você conheceu o seu cônjuge. Como foi o seu namoro e casamento. Diga as qualidades dele que mais o atraíram. Depois, conte sobre seus próprios filhos: detalhes sobre o nascimento deles, momentos especiais nos primeiros anos de vida e as dificuldades e alegrias que vocês experimentaram com eles.
  • Trabalho. Fale sobre os estágios e experiências profissionais pelas quais você passou, inclusive sobre o trabalho militar. Lembre-se de contar sobre os prêmios que recebeu, se houver algum, por seu desempenho no trabalho. Conte como escolheu sua profissão, ou como sentiu sua vocação.
  • Lembranças pessoais. Fale sobre si mesmo e seu estilo de vida, suas ambições, sentimentos, grandes emoções, sonhos, decepções, fracassos e vitórias.
  • Religião e vida de fé. Explique como a fé foi importante nos momentos difíceis. Ressalte quais os versículos bíblicos que mais lhe ajudaram na caminhada da vida. Diga como a Igreja tem lhe ajudado no crescimento a amadurecimento da vida.
  • Em fim, há possibilidades de falar e escrever ainda sobre saúde, vida pública, recursos financeiros e outros tantos assuntos. Com esse exercício seus filhos, com certeza cultivarão raízes.

Extraido e adaptado de 40 princípios na formação da Criança. Paul Lewis