Procuram-se pilotos e não jogadores de Futebol.

A Airship é sediada em São Carlos-SP, e tem como sócios a Engevix e a Bertolini. A empresa tem um projeto que pode revolucionar o transporte de carga no país e no mundo.

A revolução logística virá em forma de zepelins. Quem diria, os velhos e românticos dirigíveis, agora adaptados para o transporte de grandes volumes de carga.

Num primeiro momento, usados em situações especiais, os dirigíveis da Airship viabilizariam o transporte de turbinas de hidrelétricas e pás de geradores eólicos para locais de difícil acesso como, por exemplo, a Amazônia. Os dirigíveis também cumpririam a função de suporte para a instalação de torres elétricas em florestas, pois não precisam aterrissar, além disso, seriam de grande utilidade no acesso a áreas isoladas por catástrofes naturais. Os dirigíveis de menor porte cobririam locais de grande aglomeração, servindo como antenas móveis. E tem muito mais.

Hoje, um dirigível voa cerca de 500 metros do solo, alcança a velocidade de 120 quilômetros por hora e tem capacidade de carregar até 30 toneladas. No futuro, a promessa é de que alcance  até 200 toneladas, substituindo caminhões no transporte de grãos, voando em segurança diretamente do campo para os navios. Isso significa nada mais nada menos que desafogar o tráfego de portos, estradas e ferrovias. Calcula-se, por baixo, que os novos zepelins propiciem uma economia de 25% no custo do transporte, a ecologia também agradece. E eu, aqui, torço para que o fêmur de Neymar seja partido em dois lugares diferentes uma semana antes do início da Copa, e que todos os filhos que ele teve e terá, que todos sejam pernas de pau. Mas sobretudo desejo que iniciativas como a da Airship prosperem na mente de nossos empresários e governantes.

Tô aqui na torcida pelos garotos do Brasil, na esperança de que eles atendam a solicitação de James Waterhouse, diretor técnico da Airship: “temos que pensar em criar uma rede de pilotos”.

O Brasil não precisa de jogadores de futebol, precisa de pilotos de dirigíveis, engenheiros, médicos para reconstituir o fêmur do Neymar, e professores de cálculo para ensinar os netos do seu Neymar da Silva Santos (pai do Neymar Jr.) que é mais fácil um dirigível cair na cabeça do Felipão do que o futebol tirar do zero a zero a vida daqueles que não tiveram a sorte de nascer de um gol de placa do camisa 11 da seleção – isso antes de ele ter o fêmur partido em dois, claro.


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