Um livro que pode ser considerado “um documentário tal como foi concebido e elaborado”, explica o professor e filósofo Toni Jochem, autor do livro “Uma Caminhada de Fé – história da Paróquia Santo Amaro”. Esta paróquia celebrou em 2004, o sesquicentenário de existência e, um pouco antes, o primeiro centenário da presença dos frades franciscanos da Província da Imaculada Conceição do Brasil.
Ela é integrada pelos municípios de Águas Mornas e Santo Amaro da Imperatriz, em Santa Catarina. Segundo Jochem, ele foi encarregado pelo Frei Nolvi Dalla Costa e pelos vigários paroquiais, Frei Faustino Tomelin, Frei Francisco Mafra e Frei Luiz Toigo, de pesquisar e redigir a história desta paróquia, para ser publicada em forma de livro. “Foi um esforço conjunto e altamente pedagógico que, em muitos casos, envolveu toda a comunidade, fazendo com que ela se sentisse diretamente responsável pelo registro de sua própria história”, conta o autor, lembrando que este livro não pretende ser de natureza teórica nem aspira a esgotar a história da Paróquia Santo Amaro, localizada no Leste do Estado de Santa Catarina.
O livro, em 671 páginas, foi dividido em sete partes, a saber:
1. Santo Amaro e sua História
2. Histórico das Comunidades Filiadas
3. Movimentos e Pastorais
4. Irmãs religiosas
5. Manifestações e Visibilidade da Fé
6. Generalidades
7. Anexos
Toni Jochem é bacharel e licenciado em Filosofia pela Universidade Federal de Santa Catarina. Mestre em História Cultural pela mesma Universidade, na linha de pesquisa “Migrações, Cultura e Identidade”.
É autor dos livros: “Pouso dos Imigrantes” (1992); “A Epopéia de Uma Imigração” (1997); e “A Formação da Colônia Alemã Teresópolis e a Atuação da Igreja Católica (1860-1910)” (2002) Dissertação de Mestrado e “Nossos Pais” (2005).
Jochem ainda foi coordenador do biênio comemorativo do 170° aniversário da imigração alemã de São Pedro de Alcântara 1998/1999; membro da Academia de Letras de Biguaçu-SC; e sócio efetivo do Instituto Histórico e Geográfico de Santa Catarina – IHGSC.
A irmã Cléa Fuck, que participou da edição como revisora gramatical, faz o seguinte comentário sobre o livro: “Uma caminhada de fé – uma caminhada de amor! Porque, quando Deus caminha com o seu povo, quando um povo caminha com o seu Deus, o que acontece é uma história de amor, escrita num tempo e espaço que tem rosto e nome.
O cenário, no caso da presente obra, ora se apresenta como Sant’Ana do Cubatão, depois como Santo Amaro do Cubatão, passa pelo apelido de Cambirela, mas é a sesquicentenária paróquia Santo Amaro, de Santo Amaro da Imperatriz e Águas Mornas, que vai construindo, de ano em ano, de 1854 a 2004, essa epopéia de 150 anos.
São incontáveis nomes, de hoje, de ontem e de anteontem, que dão rosto e ação aos momentos captados pelo historiador cioso de exatidão, cônscio de sua responsabilidade perante seus leitores e leitoras e possíveis pesquisadores do futuro.
Cada momento desses 150 anos, aqui recordados, foi um hoje vivido com intensidade, com seu peso e sua esperança, com a lembrança dos otens que foram ficando para trás – marcos de lutas e de conquistas -, e com o olhar voltado para os amanhãs que, na sua ininterrupta sucessão de momentos e de datas, foram se tornando o passado – remoto ou recente – da nossa sesquicentenária história.
É a história de fé e de amor de um povo que vai compondo o seu mosaico religioso com as pedrinhas de seus oratórios e suas capelas, suas grutas e seus cruzeiros, suas torres e seus cemitérios, em tantas comunidades que se vão formando em todos os quadrantes dos municípios de Santo Amaro da Imperatriz e Águas Mornas.
Continua a tua caminhada de fé, paróquia jubilar, para a glória do Senhor!”
Descubra mais sobre Jornal Alfredo Wagner Online
Assine para receber nossas notícias mais recentes por e-mail.