É comum os veículos de comunicação fazerem, na virada do ano, uma retrospectiva, analisando os eventos mais marcantes.
2018 foi um ano diferenciado devido às eleições cujos debates polarizaram o país.
O ano começou com a esquerda totalmente quebrada e fragmentada devido ao péssimo governo do Partido dos Trabalhadores e os escândalos que envolveram o seu expoente máximo, Lula da Silva.
O que seria uma prisão, por corrupção, de um ex-presidente, com o auxílio da Mídia se transformou num show muitíssimo bem articulado para levar a opinião pública a assustar-se com a possibilidade da volta da esquerda.
Este show, era acompanhado de outro tipo de gritaria, a dos neo-opositores da esquerda (eleitores do próprio Lula e da Dilma) desiludidos e revoltados. O barulho excessivo dos dois lados da mesma esquerda foi sendo amplificado por redes sociais e mídias.
Quem não lembra que a Globo gastou um dia inteiro com notícias do atentado a Bolsonáro, martelando e repetindo cenas a exaustão?
Era preciso polarizar, era preciso salvar a esquerda e o único jeito de se fazer isso era erguer o fantasma de uma “direita”. Isso animaria os desiludidos e daria ânimo aos esquerdistas desanimados.
Apesar da polarização do momento, os resultados das urnas surpreenderam: quase um terço do eleitorado não votou. Ou seja, um terço do país não se deixou manipular pela guerra psicológica. E mesmo os que votaram afirmaram que votariam no menos pior para que a esquerda não voltasse ao poder.
E no Estado de Santa Catarina? Quem esperava um determinado resultado e apostou em candidatos da velha política ficaram desapontados. Na rabeira da onda “direitista” vence o candidato que iniciou o processo eleitoral com apenas 4% de chances.
Bom para o Estado, é claro! Santa Catarina sempre foi um Estado historicamente conservador. Sofreu retaliação quando o Marechal Floriano Peixoto assumiu e ordenou o Massacre de Anhatomirim e destruiu a força política Monarquista do Estado. Esta força, reduzida e proibida de manifestar-se foi o estopim para a Novembrada, primeira ação no Brasil que determinou a queda do regime militar e a consequente abertura política.
O novo Governador, Comandante Moisés, é do mesmo partido que o Presidente da República, Jair Bolsonáro que teve aqui no Estado uma das maiores votações do País. Com certeza ela olhará com carinho para as terras catarinenses… Certamente já foi avisado que os Catarinenses já derrubaram um governo militar e poderão fazer o mesmo se forem desapontados…
E Alfredo Wagner, no panorama nacional e estadual?
A votação para o PSL do Presidente foi majoritária aqui na cidade. A esquerda nunca ganhou no município. Mesmo no auge da popularidade de Lula da Silva, os alfredenses sempre votavam na oposição. Jair Bolsonáro e Comandante Moisés ganharam com excelente maioria de votos em Alfredo Wagner.
Soma-se a esta informação, outro fato importante: Peninha, que mudou seu nome político para Rogério Mendonça, abandonando o apelido, e que tem um carinho especial pelo município quase foi o vice de Bolsonáro. Quem quase foi… tem muita chance de mediar os pedidos que subir de Alfredo Wagner para o Presidente… Principalmente ele que perdeu 60% dos eleitores no Estado, mas ganhou votação recorde aqui na cidade. Nosso Prefeito saberá usar este argumento na hora certa…
Uma retrospectiva não se faz apenas de política.
Poderíamos falar de muitos outros assuntos que foram destaque no ano que passou, mas o artigo já está longo…
Falemos apenas da Religião.
O pulso firme do falecido Pe. Afonso Hazenfrats, mantinha os católicos unidos e com frequência constante nas Missas e Festas da Igreja. Seu falecimento, entretanto fez arrefecer o fervor religioso do povo alfredense a ponto de, em 20 anos, mais de 16 denominações religiosas pedirem seu registro no município.
Os sacerdotes que por aqui passaram não conseguiram aglutinar e reunir o rebanho disperso.
O município pode ser considerado um celeiro de vocações religiosas: hoje temos 5 sacerdotes naturais de Alfredo Wagner, sendo um deles Bispo-Auxiliar em São Paulo, a maior diocese do Brasil.
A nomeação do jovem sacerdote Leandro Kammer, traz esperanças aos católicos que desejam ver a Paróquia no antigo esplendor. Seus auxiliares, Seminaristas em fase de ordenação, tem se dedicado e não medem esforços para que o povo se sinta bem e em casa, na Igreja.
O resgate da história, de organizações católicas como o Apostolado da Oração, Terço dos Homens, etc, tem agradado aos fiéis.
Porém, não basta que sacerdotes e seminaristas façam sua parte. Nós, fiéis católicos, também temos obrigação de fazermos aquilo que nos cabe neste momento: apoiar, ajudar, somar esforços para o crescimento da Fé no Município, e, principalmente, rezar e oferecer sacrifícios por eles e pelo povo.
A oração, dizia Santo Afonso Maria de Ligório, é o grande meio da Salvação! Todos nós podemos rezar e oferecer sacrifícios em oblação a Deus pelos interesses de nossa Paróquia.
Como retrospectiva podemos dizer que Deus caminhou ao nosso lado e poderá continuar sua bênção se de joelhos em terra pedirmos pelo Brasil, pelo Estado de Santa Catarina e por nossa querida Alfredo Wagner!
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