Professores receberam troféu, na noite desta quarta-feira, 19, em Florianópolis – Foto: Divulgação
O professor Leo Rufato, do Departamento de Agronomia, foi o primeiro colocado na categoria Agente da Inovação, que também premiou a professora Maria de Lourdes Borba Magalhães, do Departamento de Produção Animal e Alimentos, com o segundo lugar. Na categoria Professor Inovador, Rodrigo Figueiredo Terezo, do Departamento de Engenharia Florestal, foi terceiro colocado.
Fundado em 2008, o prêmio é promovido pela Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação de Santa Catarina (Fapesc) e homenageia projetos, serviços e pessoas que impulsionam a inovação no Estado. Nesta edição, foram 124 inscritos e 30 finalistas em 11 categorias.
Agentes de inovação
Leo Rufato integra o Grupo de Fruticultura de Clima Temperado e Vitivinicultura em Regiões de Altitude, cujas pesquisas possibilitaram inovações no setor produtivo, a partir da importação de material vegetal. O grupo introduziu uma cultivar de morango no País, a Pircinque, que já totalizou cinco milhões de mudas comercializadas, gerando royalties para a Udesc.
Também foram promovidas inovações no setor produtivo de maçã, com a introdução de porta-enxertos da série CG, no Brasil, proporcionando elevada capacidade produtiva, qualidade das frutas produzidas e menor alternância de produção no decorrer dos ciclos produtivos. O mesmo ocorreu com a inserção de porta-enxertos de pereira da série OHF, importados dos Estados Unidos.
“A inovação está em aproximar a pesquisa dos produtores”, diz Rufato. “O prêmio da Fapesc pode ser considerado o Oscar da pesquisa no Estado. E isso é importante para valorizar o trabalho de anos e o esforço de ter lutado tanto para chegarmos onde chegamos”.
Maria de Lourdes Borba Magalhães coordena o programa de extensão “Educação, Inovação e Empreendedorismo” e é fundadora de uma startup de biotecnologia, incubada no Órion Parque Tecnológico. Foi eleita Líder em Saúde Humana da Região Sul do Brasil, pela Associação Nacional de Empresas de Biotecnologia (Anbiotec) para trabalhar no engajamento de pessoas e instituições em inovação.
A professora coordenada um projeto de inovação aprovado pela Fapesc e já recebeu os prêmios: Sinapse da Inovação, em 2016; primeiro lugar no Academic-Industry Training, da Swissnex Brasil, em 2017; terceiro lugar no Academic-Industry Trainingre, na Suíça; e foi contemplada com o Edital Senai de Inovação, em 2018.
“A gente faz o que gosta e faz por amor. Mas, quando se tem o reconhecimento institucional e do Governo do Estado, o peso é maior. É um estímulo para continuarmos trabalhando”, diz Maria de Lourdes. “Acredito, cegamente, que este é o caminho para o desenvolvimento do Estado e do País”.
Professor inovador
Rodrigo Figueiredo Terezo atua no ensino e na pesquisa, nos cursos de graduação e mestrado em Engenharia Florestal da Udesc Lages. Coordena o projeto de pesquisa “Painéis Estruturais em Madeira Laminada Cruzada”, cujos três primeiros painéis foram produzidos em laboratório pelos próprios alunos de pós-graduação.
O professor inseriu os alunos em programas de empreendedorismo inovador e, junto com eles, foi contemplado com prêmios e em editais, como: no Sinapse da Inovação, em 2017; medalha de prata no Infomatrix, da Sociedade Latino-americana de Ciência e Tecnologia Aplicada, em 2018; finalistas do Concurso Universitário de Negócios Inovadores, do Sebrae, em 2018; e incubaram uma startup no Órion Parque Tecnológico.
“O prêmio é um reconhecimento do trabalho que a gente está desenvolvendo na universidade. Significa que estamos alinhados com os propósitos da Fapesc e seguindo no caminho certo. O prêmio é de todos que trabalharam comigo neste sonho. Não fazemos nada sozinhos”, diz Tererzo.
Assessoria de Comunicação da Udesc Lages
Jornalista Tatiane Rosa Machado da Silva
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