Em primeiro lugar quero deixar aqui registrado o meu mais profundo respeito e consideração pelos heróis, muitos anônimos, que são os profissionais da Saúde, em geral, mal remunerados, com escalas exaustivas, tentando de todas as formas conter a proliferação deste vírus.
A estes heróis desejo as bênçãos de Deus e de Nossa Senhora Aparecida e a proteção do Céu neste momento de extremo perigo!
O título do artigo não é meu! “Não é o vírus que te obriga a ficar em casa… mas o fracasso da Saúde no Brasil e no Mundo!” Ele é fruto da conclusão que cheguei ouvindo Gean Loureiro, o prefeito de Florianópolis, em sua declaração recentemente. Aconselho ver o vídeo completo logo abaixo, pois é muito sintomático.
Gean Loureiro, ao explicar a incapacidade do sistema de saúde de atender a todos que necessitam em pouco tempo e ultrapassando o limite suportado, diz; “Se dez mil pessoas vão ser infectadas de qualquer jeito, que sejam de maneira gradativa e não tudo ao mesmo tempo. Assim, conforme as primeiras vão sendo curadas, vão liberando leito para as outras, e o sistema vai dando conta de cuidar de todos.”
Especialistas em vírus afirmam que a infecção segue uma curva ascensional por um determinado período e logo em seguida, ao chegar no ponto de maior contágio, inicia sua descida até diminuir e se o organismo humano criar, naturalmente os anticorpos necessários. Ou seja, esse pico será alcançado, mais cedo ou mais tarde. Atrasando o contato entre as pessoas, atrasa-se o contágio e a chegada ao ponto máximo.
Então, é o que estamos vivendo no momento, a quarentena visa atrasar a chegada ao ponto máximo de infecção, pois o país não tem condições de atender 2 mil ou 3 mil infectados!, Na lógica do político, é mais barato prender 209 milhões de pessoas em suas casas, a atender 2 mil pessoas de uma vez nos hospitais brasileiros.
O Brasil, um país com arrecadação de impostos trilionária, tem um sistema de saúde falido pois gasta mais com políticos do que com aquilo que realmente é necessário ao povo.
O custo da máquina administrativa brasileira (e o mesmo se repete em todos os países, pois essa é uma regra geral na administração política) consome todos os recursos da nação, sobrando muito pouco para a prevenção e a manutenção de hospitais. Saúde, educação, infraestrutura, defesa, etc, estão em segundo plano para todos os gestores eleitos há muitos anos.
A classe política é ávida em conceder a si mesma benefícios, auxílios, etc, mas lerda em atender o mais básico para o bem daqueles que os elegeram.
Então, não é o coronavírus que nos obriga à quarentena, mas a inépcia republicana. Fiquemos em casa… até as próximas eleições!
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