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A notícia, publicada na imprensa chinesa, não teve repercussão nos Estados Unidos, pelo menos até o momento. El País publicou matéria em tons alarmistas: A Covid-19 já estava matando pessoas nos Estados Unidos pelo menos três semanas antes de ser anunciada oficialmente a primeira morte pelo novo coronavírus no país.

Duas mortes (jornal espanhol fala em três) por COVID-19 no estado americano da Califórnia foram confirmadas muito antes da primeira fatalidade relatada no país. As autoridades locais disseram que o novo coronavírus pode ter se espalhado semanas antes do que se pensava anteriormente. Por isso teve um alastramento mais acentuado no País.

O jornal http://en.people.cn, de acordo com um comunicado divulgado terça-feira pelo Centro de Operações de Emergência do Estado, informa que o Médico Legista realizou autópsias em dois indivíduos que morreram em casa nos dias 6 e 17 de fevereiro e recebeu os resultados dos testes do Centers for Disease Control and Prevention (CDC ) na terça-feira, que mostrou que ambos foram positivos para o COVID-19. A declaração indicava que o vírus fatal pode ter se espalhado no país semanas antes do que se pensava anteriormente.

Inicialmente, acreditava-se que a primeira morte por coronavírus no país ocorreu em 29 de fevereiro em Kirkland, no Estado de Washington.

“Como o médico legista continua investigando cuidadosamente as mortes em todo o condado, prevemos que outras mortes por COVID-19 serão identificadas“, afirmou o comunicado.

El Pais termina sua matéria afirmando que “a correção dos dados parece um fenômeno mundial. Nessa quarta-feira, Madrid quase duplicou seu número registrado de mortos. Pelo menos 13.911 pessoas morreram em hospitais, residências ou asilos na capital espanhola, após testes positivos para coronavírus ou apresentarem sintomas de contágio, segundo dados coletados em dois documentos da cidade. Esse saldo mostra 6.334 mortes a mais do que as 7.577 relatadas até então ao Governo central“.