Foi precisamente do dia 1 para 2 de julho que Alfredo Wagner enfrentou mais de 24 horas de chuva que culminou na maior das enchentes já sofridas pelo Município em sua história conhecida.
Quem viveu estes dias se recorda da destruição causada quando as águas começaram a descer das cabeceiras dos Rios Caeté, Adaga e Águas Frias.
Naquele fatídico dia, as chuvas ocorreram igualmente nas três cabeceiras. O Rio Adaga, descendo carregado das bandas de São Leonardo represou o Rio Caeté, forçando o mesmo a ocupar os espaços vazios em suas margens, neste momento, o Rio Águas Frias, transformado em caudaloso volume de águas, empurrou o Rio Caeté em direção à praça, a inundando completamente. Esse grande volume de águas carregou moveis, geladeiras, produtos das lojas localizadas no centro e passou a forçar as margens do Bairro Estreito logo após o Viaduto da BR 282, arrastando com sua força as casa construídas nas laterais.
Casas, moveis, animais, plantações, tudo foi carregado pela força das águas. O prejuízo econômico foi incalculável!
Foi nesta enchente que desapareceu o vereador Dico Mariotti. Na tentativa de salvar pessoas que estavam ilhadas ele perdeu a vida. Seu corpo nunca foi localizado.
As filmagens realizadas registram o espanto, a coragem e a solidariedade do alfredense, que não mediu esforços para ajudar quem precisava e organizar a limpeza da cidade.
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