Opinião: Júlio César Cardoso – Servidor federal aposentado – Balneário Camboriú-SC
A situação é gravíssima. Qual foi a epidemia que ceifou tantas vidas em tão curto espaço de tempo? Segundo o Ministério da Saúde, em 26 de fevereiro ocorreu o primeiro caso de coronavírus no Brasil.
É relevante registrar que só no Brasil mais de 2 milhões de pessoas já foram infectados e mais de 76 mil indivíduos foram a óbitos, em tão pouco tempo.
Atentem: 76 mil vidas perdidas por coronavírus representam populações inteiras de muitas cidades, ou um estádio do Maracanã repleto de torcedores. Isso não preocupa você?
Ou você é daqueles empedernidos, recalcitrantes, que não acreditam na doença e compartilham a falsa ideia de que se trata apenas de uma gripezinha badalada pela mídia interessada em derrubar o governo, mesmo diante de evidente quadro dantesco de multidão de enfermos e mortos no planeta?
Ou você só irá se conscientizar da doença quando alguém de sua família mais próxima – pai, mãe, filho, filha, esposa, esposo etc. – for atingida e estiver no sufoco de não encontrar hospital e aparelho respirador para amenizar a agonia moribunda?
Se por meios pedagógicos são impossíveis convencer a população dos cuidados contra o coronavírus – relaxamento no uso de máscaras ou usá-las de forma inadequada, aglomeração de pessoas em qualquer ambiente etc. -, só resta como alternativa, para minimizar a proliferação da doença, a adoção de medida radical e desagradável: multar os transgressores e sujeitá-los às demais cominações legais.
Júlio César Cardoso
Servidor federal aposentado
Balneário Camboriú-SC
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