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Golpe Militar na festa do Golpe de 1964?

O ano passado era frequente ouvirmos de diversas fontes a possibilidade de um golpe militar. A pandemia produziu um lockdown na ideia e passamos o ano tranquilos.

A possibilidade de vacinação, a volta à normalidade e o aumento da impopularidade de Bolsonaro e de seu impichment, tem trazido à tona nas redes sociais e conversas privadas o mesmo refrão: vem aí um golpe. Já até marcaram a data, três meses após a virada do ano. Ou seja, Março poderá ser o mês fatídico! Talvez o mês do golpe.

Um dos artigos que podemos mencionar é: https://www.redebrasilatual.com.br

Poderiam adiantar um mês, ou então atrasar um ou dois meses, pois como vamos comemorar duas datas importantes no mesmo dia?

O Brasil gosta de lembrar o 31 de março de 1964!

Não é só a data que é importante, tem outra coisa. Mais grave!

O golpe será um atestado de que o Governo Bolsonaro não conseguiu colocar ordem na casa. Será uma revolução capitaneada pelo próprio Bolsonaro? Se o governo dele não deu certo, como provará um novo golpe, então por que razão os militares se deixarão guiar por ele?

Caso Bolsonaro seja o cabeça da novel revolução, parecerá a repetição de um fato histórico ocorrido na França, relacionado a uma figura bem conhecida de todos: Napoleão Bonaparte.

Vamos relembrar um pouco essa figura, através de informações da Wikipedia:

Napoleão nasceu na Córsega de uma família italiana relativamente modesta, da nobreza menor. Ele estava servindo como oficial de artilharia no exército francês quando a Revolução Francesa eclodiu em 1789. Ele rapidamente subiu nas fileiras dos militares, aproveitando as novas oportunidades apresentadas pela Revolução e tornando-se general aos 24 anos. O Diretório Francês acabou por lhe dar o comando do Exército da Itália depois que ele suprimiu a revolta dos 13 Vendémiaire contra o governo dos insurgentes realistas. Aos 26 anos, ele iniciou sua primeira campanha militar contra os austríacos e os monarcas italianos alinhados com os Habsburgos, sendo que venceu praticamente todas as batalhas e conquistou a Península Italiana em um ano, enquanto estabelecia “repúblicas irmãs” com apoio local e se tornando um herói de guerra na França. Em 1798, ele liderou uma expedição militar ao Egito que serviu de trampolim para o poder político. Ele orquestrou um golpe em novembro de 1799 e se tornou o primeiro cônsul da República.

De primeiro cônsul a Imperador o pulo foi pequeno!

O historiador britânico Andrew Roberts declara: “As ideias que sustentam nosso mundo moderno – meritocracia, igualdade perante a lei, direitos de propriedade, tolerância religiosa, educação secular moderna, finanças sólidas etc. – foram defendidas, consolidadas, codificadas e estendidas geograficamente por Napoleão. Além disso, ele também acrescentou uma administração local racional e eficiente, o fim do banditismo rural, o incentivo à ciência e às artes, a abolição do feudalismo e a maior codificação de leis desde a queda do Império Romano“.

Quem desejar ter uma visão geral da biografia de Napoleão, sugiro a leitura do artigo da Wikipedia mencionado acima. Voltemos ao Brasil.

Teremos um novo e brasílico Napoleão surgindo por aí?

Bolsonaro tem apoio de muita gente, inclusive de monarquistas que desejam a re-implantação da monarquia derrubada pelos militares em 1889, talvez com a criação de nova casa real.

Quem votou em Bolsonaro em 2017 imaginaria que hoje estaríamos às vésperas de nova Revolução e com a possibilidade de uma monarquia republicana sendo instaurada?

Votei nele e também sou monarquista, por isso confesso que estou surpreso com o desenrolar dos acontecimentos! Qui Vivra, Verra! como dizem os franceses. Só o tempo poderá responder a estas perguntas!

 


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