A menos que Moisés se filie ao MDB, o deputado federal Celso Maldaner diz que o partido não pode enfrentar o risco de indicar o vice do governador, Carlos Moisés da Silva (sem partido), perder a eleição e sair pequeno.
Maldaner é favorável à candidatura própria e com seu amigo, o prefeito de Jaraguá do Sul, Antídio Lunelli, como cabeça de chapa. Lunelli tem oferecido carona a Maldaner, em seu jato particular, nas suas andanças pelo Estado em busca de apoio para as próximas eleições.
“Essa preferência está clara, Maldaner ao mesmo tempo em que impediu os deputados estaduais de participarem dos encontros regionais, levou Lunelli na garupa para apresentá-lo como o único nome emedebista” afirma o colunista Marcelo Lula no SC em pauta.
Na contra-mão, quem parece querer ser o próximo governador é o Senador Dário Berger. Em visita à Assembleia Legislativa em dezembro passado encontrei a bancada emedebista recebendo o Senador num dos corredores com muita alegria e gestos de submissão próprios de quem torce por ele. Entretanto, a mesma coluna SC em pauta afirma: “Numa conversa reservada lideranças reclamaram que Dário não visita as bases, situação que o teria enfraquecido no partido. “Se o Dário tivesse vindo mais para as bases, estaria em outra situação. Ele não se movimenta, acha que basta ser senador e enviar recursos aos municípios. Isso não dá o direito de ser candidato, tem que viver o partido”, afirmou uma liderança.”
Longe das bases, mas perto de quem vai decidir quem será o candidato a Governador, parece ser o gesto mais inteligente de quem realmente deseja vencer, depois se percorre as base a procura de votos.
Neste sentido, uma ida do Governador Moises ao MDB poderá significar o fim de sua carreira política, pois tanto Maldaner quanto Dário, ambos tem ampla história de fidelidade ao partido, não quererão dividir a herança política com um recém-chegado.
No frigir dos ovos, pode ser que uma omelete surja daí: Um dos dois, Dário ou Maldaner, encabeça a chapa e o outro vai de vice, formando uma força que poderá derrotar qualquer adversário no próximo páreo eleitoral, afastando o medo que todo político tem de “perder a eleição e sair pequeno“.
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