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Celesc investe em torres de emergência para recuperar rede em casos de eventos climáticos extremos

Investimento de R$ 3,8 milhões trará mais agilidade ao retorno do fornecimento de energia operacionalizado pela rede elétrica avariada

Visando mitigar os problemas causados por eventos climáticos adversos extremos, a Celesc adquiriu três conjuntos com estruturas de emergência para recomposição provisória de redes de transmissão de energia elétrica que operam na tensão de 69 kV e 138kV. Com investimento de R$ 3,8 milhões, cada conjunto é composto por um container e seis estruturas (entre torres de emergência e demais componentes). No total, o investimento contempla 18 torres emergenciais.

A iniciativa tem impacto direto no tempo em que os consumidores ficam sem fornecimento de energia, em situações acidentais que causam grande impacto e que culminam na queda de torres e componentes do sistema elétrico. “A partir de agora, a Celesc terá condições de montar uma estrutura provisória de emergência para restabelecer o fornecimento de energia com mais agilidade, até que a definitiva seja recomposta”, explica o presidente da Celesc, Cleicio Poleto.

De acordo com Paulo Roberto Anderson, gerente de Manutenção do Sistema Elétrico da Celesc, o tempo de recomposição da rede atingida dependerá das condições exigidas em cada situação (localização da rede, solo, entre outras), mas será consideravelmente menor do que se fosse preciso esperar pela recomposição permanente dos componentes.

Torres estão alocadas em diferentes regiões de SC

Os três conjuntos com estruturas de emergência foram alocados em áreas distintas do estado, de forma a atender, com celeridade, ocorrências em qualquer região. Um deles foi disponibilizado ao Núcleo Meio Oeste da Celesc (NUMOS), que teve interrupção de energia elétrica em 13 municípios após a passagem de um tornado que destruiu torres de transmissão de energia, em maio do ano passado.

A gerente do Núcleo Meio Oeste, Silvia Hafner Pozzobom, explica que eventos climáticos como vendavais e tornados na região no Meio Oeste afetam a rede elétrica de forma significativa. “Esses equipamentos serão fundamentais quando houver danos ou quedas de estruturas, a recomposição do sistema será mais rápida”, afirma Silvia.

Já os outros dois conjuntos foram enviados aos núcleos Blumenau e Florianópolis, de forma a atender as demais regiões de Santa Catarina. Quando houver indisponibilidade com alguma Linha de Distribuição, as torres de emergência poderão ser usadas para que as unidades consumidoras voltem a ter energia elétrica com mais rapidez.

Texto e fotos: Comunicação Celesc


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