Os dados ontem (14) divulgados pela SECEX/ME revelam que nas duas primeiras semanas de março corrente o Brasil exportou perto de 154 mil toneladas de carne de frango in natura, quase a metade (45%) do volume registrado em fevereiro passado (pouco mais de 339 mil toneladas). Em relação a março de 2021 (366,5 mil toneladas) o percentual alcançado é de 42%.
Pelos padrões da SECEX/ME, esse resultado foi alcançado em oito dos 22 dias úteis de março, correspondendo a embarques médios da ordem de 19.224 toneladas diárias, resultado 7,51% e 20,64% superior às médias diárias do mês anterior e de um ano atrás. Portanto, sinalizam total mensal de quase 423 mil toneladas.
A realidade, porém, é que a média diária embarcada deve ter sido menor que a apontada, pois no volume já embarcado estão inclusos restos não computados do mês anterior. Por isso, o mais lógico é considerar que o total embarcado foi alcançado nos 12 primeiros dias de março. E, neste caso, o total exportado no mês fica bastante próximo, mas ligeiramente aquém, das 400 mil toneladas.
Mais alvissareira, no entanto, é a evolução do preço médio obtido pela carne de frango in natura exportada. Pois o valor por ora registrado – pouco superior a US$1.755/tonelada – além de representar aumento de 17% sobre março de 2021, corresponde ao quarto melhor resultado dos últimos sete anos.
Com tal resultado, a receita cambial do mês deve girar em torno dos US$700 milhões, alcançando o melhor resultado não só dos últimos sete anos, mas de todos os tempos.
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