Após o avanço da frente fria pelo sul do país, uma massa de ar polar entrou pelo território nacional e derrubou as temperaturas chegando até mesmo ao sul e oeste do Mato Grosso do Sul.
Na política, entretanto, as temperatura aqueceram e estão se definindo, rumo a urna eletrônica em Outubro.
Sérgio Moro teve uma grande trajetória como juiz, mas tentou, de forma um tanto arrogante, personalizar a Justiça, chamando a si a responsabilidade por combater a corrupção, como um Dom Quixote em seu Roncinante esquálido.
A cada pronunciamento, o público se tornava menos convencido.
Da “Terceira-via” mais nada resta.
Os políticos brasileiros devem entender que, a cada eleição, cresce o número daqueles que não vem opção alguma para votar e anulam seus votos, os deixam em branco ou simplesmente não comparecem nas zonas eleitorais.
Em 2018 a soma destes três ultrapassaram os 40% e em 2022 poderá chegar à casa dos 50% ou até mesmo ir além, colocando em cheque a própria representatividade de quem quer que seja o eleito.
Em 2018 1/3 do eleitorado afirmou que não reconhecia nos candidatos quem o representasse. A cada eleição este índice irá aumentando a menos que os partidos ofereçam nomes qualificados para a nobre função de exercer um cargo público que traga resultados concretos de progresso e avanços.
Os partidos políticos, entretanto, não tem este tipo humano e só pode oferecer o que aparece nas urnas eletrônicas, tornando a política brasileira uma das mais pobres do mundo.
Isso precisa mudar, para que o eleitorado volte às urnas.
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