Com treinamentos e desenvolvimento da cultura organizacional, empresas do setor agro investem na valorização do público interno

Iniciativas como o Projeto SOMA, da Casale Equipamentos, contribuem para o alinhamento cultural focado em autoconhecimento, relacionamento com o cliente e inovação

São Paulo, abril de 2022 – Motivação, engajamento dos colaboradores e resultados positivos com os clientes: estes são alguns dos benefícios gerados por uma cultura organizacional fortalecida e alinhada com os propósitos, missão, visão e valores de uma empresa. Buscando desenvolver o alinhamento cultural com foco em relacionamento e inovação, a Casale vem, através do Programa SOMA , oferecendo treinamentos para os líderes e as equipes que fazem parte da empresa, que é referência em tecnologia para pecuária bovina.

De acordo com Diego Tessari, gerente de pessoas e cultura da Casale, as ações para o fortalecimento da cultura organizacional foram impulsionadas pelas mudanças e transformações que vinham acontecendo internamente na empresa. “Cultura organizacional é um conjunto complexo de valores, crenças e ações que definem a forma como uma organização conduz seu negócio.  É importante para o aumento da diversidade cultural, para ter mais foco na melhoria de desempenho, para o entendimento das necessidades expressas pelas pessoas que fazem parte da empresa e para fortalecer a governança corporativa, compliance, ética e conduta”, diz.

O Programa SOMA, iniciado em 2020, tem foco na mudança da cultura a partir das relações entre os colaboradores da organização. Conduzido por Mari Trindade, fundadora da SER Desenvolvimento, o programa é baseado em processos holísticos de autoconhecimento e formação de líderes com base em metodologias de Design Thinking, Andragogia e Aprendizagem 70/20/10 (70% por meio de atividades práticas, 20% por meio de troca de experiências e observação e, para fechar, 10% por meio de cursos formais). Segundo Mari, o trabalho realizado em parceria com a Casale é um processo em andamento bastante voltado à cultura emocional. “Esse termo diz respeito a como nós nos relacionamos e a como nós nos permitimos expressar as emoções dentro das empresas. Isso engloba comunicação e liderança, dois pontos muito importantes dentro de uma organização”, explica.

Desenvolvimento de soft skills

O desenvolvimento de cultura emocional é, de acordo com Mari, uma preocupação recente no mercado, e ações nessa área costumam ser iniciadas a partir de pesquisas internas sobre o clima organizacional, como foi o caso da Casale, ou de outros fatores identificados no dia a dia da empresa. A treinadora comportamental Talia Jaoui, também parceira da Casale em treinamentos para líderes e equipes, reitera que a busca por mudanças comportamentais costuma surgir a partir da identificação da demanda: “O desenvolvimento de competências é motivado por alguma queixa. No entanto, o treinamento não basta: a intenção é que as equipes utilizem as ferramentas aprendidas em seu desenvolvimento pessoal”.

No dia a dia dos colaboradores, o desenvolvimento das chamadas “soft skills” (habilidades comportamentais, comunicação, trabalho em equipe) tem um impacto duradouro nos relacionamentos, no trabalho em conjunto e na empatia, e são refletidos nos resultados alcançados pelo grupo.

“Em momento de transformação cultural temos também a necessidade de mudanças na forma como vemos, sentimos, agimos e nos relacionamos então o desenvolvimento comportamental. O maior desafio foi iniciar a mudança. Agora é viver todo o processo para colhermos os melhores resultados”, pontua Tessari.

Talia Jaoui explica que, entre os treinamentos conduzidos para as equipes da Casale, os principais pontos abordados foram o equilíbrio entre a vida profissional e pessoal, bem como formas de adaptar e mudar comportamentos. “Todo o trabalho é customizado para as necessidades da organização, e usamos técnicas de programação neurolinguística, treinamento comportamental e psicologia positiva para desenvolver competências e habilidades.”

Para além da cultura interna

Contudo, o trabalho realizado pela equipe da Casale não se encerra na cultura interna, e é refletida no encantamento do público externo: de acordo com o gerente de satisfação do cliente, Marcio Loureiro, apenas a oferta de produtos e serviços de qualidade não são suficientes no mercado atual, e é necessário levar os aprendizados também para o relacionamento com o cliente.

“A Casale trabalha para  um encantamento externo e sabe que, sem o encantamento interno, isso não será consolidado. Colaborador satisfeito e engajado reproduz a melhor experiência também para o cliente”, afirma. “Nós entendemos que o encantamento e a satisfação dos clientes formam um diferencial competitivo no mercado. Para se destacar, é preciso praticar a Cultura Centrada no Cliente, ou seja, tudo o que a Casale entrega de valor deve estar perfeitamente alinhado com as necessidades e expectativas dos nossos clientes, bem como com a nossa missão, visão e valores organizacionais, já consolidados com 57 anos de mercado.”

Os aprendizados adquiridos nos treinamentos e programas internos, segundo Marcio, já vêm surtindo efeitos: com a aplicação de novas metodologias de apresentação, comunicação e entregas de produtos, as pesquisas de satisfação de clientes e o aumento representativo nas vendas indicam um retorno positivo.

“A humanização está cada dia mais presente nos relacionamentos entre empresas, funcionários e clientes. Quem quer ter um atendimento agradável, honesto e encantador precisa estar atento às mudanças de comportamento do consumidor para atingir o seu pódio de sucesso”, finaliza Marcio.

Sobre a Casale

A Casale é referência em tecnologia para pecuária bovina na América Latina. A companhia abastece todo o mercado nacional com equipamentos de alta tecnologia, de vários modelos e tamanhos, além de exportar para os países como Paraguai, Bolívia, Colômbia, Uruguai, Cuba, Venezuela e África do Sul. Atualmente, a Casale lidera o mercado nacional de misturadores e a meta é intensificar a internacionalização, liderando globalmente este mercado.

Fundada em 1964, a empresa foi liderada de 1981-2020 por Celso Casale, que hoje preside o Conselho Consultivo e passa desde 2014 por um estruturado processo de sucessão familiar aos filhos Jaqueline e Mario Casale, que ocupam função executiva e também no conselho, e Erika, membra do Conselho Consultivo. Está localizada estrategicamente às margens da Rodovia Washington Luís, em São Carlos, interior de São Paulo. A Casale conta com mais de 245 colaboradores e possui equipe de vendas e pós-venda distribuída nos principais estados do Brasil.

Mais informações: casale.com.br ou nas redes sociais: @casalebrasil.

João Bertonie