Quando ganhou seu primeiro mandato nos inícios do Século XXI, Lula pode governar com liberdade e do jeito que queria. Hoje, 20 anos depois ele será obrigado a negociar.
Ao longo do caminhar da vida política brasileira nesta década, os 3 Poderes (Legislativo, Executivo e Judiciário) começaram a se misturar e se confundir.
Hoje o Legislativo e o Judiciário exercem funções próprias do Executivo e vice-versa, tornando o campo confuso.
Por isso a dificuldade de Lula em fazer uma transição tranquila. Lula precisou de Alckmin para ser eleito e precisará dele, muito próximo de sua cadeira presidencial, se quiser governar o Brasil novamente.
Se o ciúmes que Lula sente daqueles que são melhores que ele permitir, (lembrem de José Dirceu, chefe da casa Civil de Lula, verdadeiro governante na época, jogado às feras que derrubou o mensalão), poderemos ter uma administração tranquila com a colaboração do Congresso.
Caso contrário, empecilhos de toda ordem poderão ser levantados ao longo do governo, inclusive um impeachment.
Alckmin é a muleta que o afônico Lula terá que usar para andar daqui para a frente.
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