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Alzheimer: terapia de reposição hormonal pode ajudar a reduzir risco em mulheres

Um estudo europeu recém-publicado na revista científica Alzheimer’s Research y Therapy mostrou que fazer terapia de reposição hormonal pode reduzir o risco de Alzheimer em mulheres que possuem o gene APOE4, ligado ao desenvolvimento da doença. A pesquisa, que foi feita a partir da observação de formulários e exames de mulheres com mais de 50 anos que iniciaram a reposição hormonal sem terem o diagnóstico de demência, é uma fase inicial, mas considerada promissora no sentido de buscar formas de prevenir a doença.

Estudos anteriores já haviam mostrado que o risco de demência é maior em mulheres do que em homens e que a queda do estrogênio durante a menopausa é um dos possíveis fatores que aceleram o desenvolvimento da doença. A partir disso, nesta nova pesquisa, os cientistas buscaram analisar se a reposição hormonal do estrogênio durante a menopausa em mulheres portadoras do APOE4 diminui as chances delas desenvolverem Alzheimer. Estima-se que uma a cada quatro mulheres tenham o gene.

No Brasil, cerca de 1,2 milhão de pessoas vivem com alguma forma de demência e 100 mil novos casos são diagnosticados por ano, segundo o Ministério da Saúde. A doença, causada pela degeneração e morte de células cerebrais, é irreversível e progressiva, por isso a prevenção é o melhor caminho, apontam especialistas.


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