Diagnóstico precoce aumenta chances de cura
Como surgiu o “Outubro Rosa”? O movimento, hoje internacional, foi criado nos Estados Unidos na década de 90. Vários estados americanos adotaram ações isoladas visando a prevenção do câncer de mama no mês de outubro. Posteriormente, com a aprovação do Congresso Americano, outubro tornou-se o “mês nacional”. Em 1997, entidades da cidade de Yuba e Lodi começaram efetivamente a fomentar ações voltadas à conscientização, denominadas “Outubro Rosa”. Para sensibilizar a população, inicialmente, as cidades se enfeitavam com laços rosa, especialmente em locais públicos. O símbolo, mundialmente conhecido, foi lançado pela Fundação Susan G. Komen for the Cure, durante a primeira Corrida pela Cura, realizada em 1990, na cidade de Nova York. Na época, os corredores receberam o laço para usar durante a corrida e, depois disso, eles passaram a ser distribuídos em locais públicos, desfiles de moda e em outros eventos.
No Brasil, a campanha chegou em 2002, ano em que o Obelisco do Ibirapuera, em São Paulo, foi iluminado com a cor rosa. A partir de 2008, o movimento ganhou força e foi abraçado por todo o país, cobrindo de luzes cor de rosa os principais monumentos durante a noite. Assim, o “Outubro Rosa” se expandiu e se tornou popular, unindo o mundo em prol de uma causa.
A recomendação é que todas as mulheres realizem o exame clínico das mamas, no mínimo uma vez por ano, complementado pela mamografia, conforme a idade. Com o exame, consegue-se detectar nódulos muito pequenos, que não são sentidos ou observados durante a palpação. Quando o tumor é detectado precocemente, a chance de cura é de 95%.
Segundo o Instituto Nacional do Câncer – INCA, o câncer de mama atinge mulheres de todas as regiões do Brasil. Ele só perde para o câncer de pele como o mais incidente entre as mulheres, chegando a 66.280 novos casos por ano, o que representa uma taxa de incidência de 43,74 casos por 100 mil mulheres.
O câncer de mama é causado pela multiplicação desordenada de células anormais, o que forma um tumor com potencial de invadir outros órgãos. Há vários tipos de câncer de mama, alguns têm desenvolvimento rápido, enquanto outros crescem lentamente. A maioria dos casos, quando tratados adequadamente e em tempo oportuno, apresentam bom prognóstico.
Com os avanços da medicina, desde que seja realizado um diagnóstico precoce, o câncer de mama tem cura. Dentre as novas ferramentas que proporcionam maiores chances de sucesso está o modelo “Organoides Derivados de Pacientes” (PDOs) – um cultivo celular que melhor reflete in vitro as condições observadas in vivo. O teste Onco-PDO, trazido para o Brasil pela Invitrocue, permite que as células do próprio paciente sejam cultivadas e testadas para diferentes drogas quimioterápicas, e analisa como as células respondem aos diferentes tratamentos.
A novidade dos testes de organoides, como o ONCO-PDO da Invitrocue, é que pela primeira vez oferece-se uma plataforma padronizada para testar o efeito que diferentes drogas podem ter nas células tumorais de cada paciente, como alternativa às previsões clínicas de como o câncer pode responder a uma terapia. Esses exames representam um avanço tecnológico de grande relevância.
O Teste Onco-PDO permite experimentar os diferentes tratamentos em laboratório sem que o paciente sofra os efeitos secundários gerados por este tipo de medicamentos, que geralmente são muito agressivos. Disponível para coletas em todo o Brasil para câncer de mama, pulmão, colorretal, pancreático, gástrico, próstata e ovário, o Teste Onco-PDO permite que o médico escolha 8 de 60 drogas para testagem e o resultado demonstrará como as células responderam em laboratório, representando uma ferramenta de alto valor para a continuidade do tratamento. O relatório, gerado em até 21 dias, fornece informações de como os organoides derivados do paciente responderam aos diferentes tratamentos testados.
Para mais informações, consulte a Invitrocue Brasil. Para que a nova ferramenta possa ser utilizada, converse com o seu médico para uma avaliação precisa e análise das opções de tratamento!
Sobre a Invitrocue Brasil
A Invitrocue Brasil iniciou suas operações no país em 2020, desenvolvendo e comercializando diversas tecnologias bioanalíticas, entre elas a cultura de células 3D.
Responsável Técnico no Brasil: Invitrocue Brasil – Dra. Danielle Ferreira (CRBM: 42180 – 1ª Região)
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