Assistir televisão, usar o celular ou o computador, conectar-se à internet ou até mesmo tirar uma foto são atividades que fazem parte do dia a dia da população e que seriam impossíveis sem a energia elétrica.
Para que isso continue acontecendo, a Celesc, que atende a mais de 90% do Estado (cerca de 3,5 milhões de unidades consumidoras) conta com mais de três mil eletricistas, entre empregados próprios e terceirizados. Esses profissionais são responsáveis pela construção, operação e manutenção da rede elétrica, por realizar inspeções para garantir a integridade das redes, além de atuar na instalação de medidores de energia, entre outras funções.
Neste 17 de outubro, Dia do Eletricista, a Celesc conta histórias de profissionais que são considerados “heróis da vida real”. Esse universo tem atraído cada vez mais as mulheres, a exemplo da primeira dupla de eletricistas da companhia: Andreia Vizzotto, 29, e Regiane Maria Junckes, 33, que já sabia desde a adolescência que seria eletricista.
O fato de a profissão ser tradicionalmente desempenhada por homens não intimidou Regiane, que tinha referências de sobra para seguir: neta de eletricista – que trabalhou, inclusive, na Celesc –, filha de eletrotécnico, sobrinha de engenheiro eletricista e irmã de eletricista, ela cresceu em meio à eletricidade. “Desde pequena eu sempre acompanhei meu pai, que tinha uma empresa com meu tio no ramo”, explica.
Já Andreia considera que as adversidades da profissão representam oportunidades de experimentar algo novo. Trabalhar em altura, lidar com eletricidade, ser a única mulher em uma turma de 14 homens: nada disso foi uma questão para ela, que deixa um conselho: “Não tem que ter medo. Faz uma vez; não conseguiu, faz outra. Faz até você conseguir”, diz ela.
Ambas encorajam as mulheres que desejam ingressar nessa área. “Vão em frente. Se dediquem e corram atrás. No começo é preciso bastante dedicação. Como eu não sabia nada da área elétrica, tive que me dedicar muito em cada aula do curso de formação. Eu vim de uma área bem diferente dessa, mas eu adorei o trabalho, a Empresa, e não pretendo sair mais da Celesc”, conclui Andreia.
Segurança e eficiência
O trabalho no setor elétrico exige grande cuidado com a segurança do trabalho, com o uso de equipamentos de proteção e com o cumprimento de procedimentos e normas. Diante disso a Celesc faz grandes investimentos em programas de capacitação e, recentemente, iniciou a construção do Centro de Treinamento da Companhia, em Florianópolis, que deve aprimorar fortemente as capacitações realizadas.
A nova estrutura, com 1.497 m², contará com nove salas de aula – sendo duas de informática, laboratório visual, laboratório elétrico, auditório, coworking, espaços de descanso, sala de reunião e áreas para armazenamento de materiais. O investimento total da obra é de cerca de R$ 3 milhões.
“Se a Celesc tem recebido vários prêmios seguidos de qualidade no atendimento, isso se deve muito ao trabalho dos nossos eletricistas. Eles simbolizam toda a eficiência e competência da Companhia. Por isso investimos tanto em capacitação: para que esses profissionais possam continuar atendendo a população com qualidade e segurança”, destaca o presidente da Celesc, Tarcísio Rosa, que também ressalta o papel dos profissionais no momento em que a empresa anuncia importantes investimentos. “Esses heróis da vida real ganham ainda mais destaque e relevância quando a empresa anuncia o maior investimento da história, R$ 4,5 bilhões e 500 quilômetros de energia trifásica. Afinal, são eles que farão esses investimentos se transformarem em melhorias na ponta, junto à população”.
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