Comportamento Livros Memória Notícias

Memórias de Natal em família: por que são importantes?

No clima das festas de final de ano, quando muitas pessoas costumam celebrar a união entre familiares, o livro “Meu cavalo se chamava Alegre” mostra o valor da memória afetiva e da harmonia entre as famílias apesar dos possíveis problemas impostos pela convivência.

Escrita por Sonia Paim, a obra reúne lembranças da autora em seus 78 anos de vida. Eterniza, entre as páginas, diálogos com parentes queridos, relatos de viagem em família e palavras que foram incorporadas ao vocabulário dos familiares.

78 anos de amor, família e reflexões compõem esta obra

Lançamento “Meu cavalo se chamava Alegre” reúne crônicas, poemas e memórias da autora Sonia Paim

Os melhores livros nasceram de um desejo incontrolável de contar histórias e eternizar ideias. Meu cavalo se chamava Alegre é um deles. Concebida de forma despretensiosa, para registrar memórias da família, devaneios e poemas, esta obra de Sonia Paim tornou-se o bonito relato de uma vida. Aos 78 anos, a autora estreia na literatura com um trabalho repleto de personalidade, humor e emoção.

Meu cavalo se chamava Alegre reúne reflexões leves e profundas, que não têm ordem para começar, como se fossem um mosaico de textos e poemas. Entre os temas abordados estão a origem de expressões incorporadas ao vocabulário familiar, memórias de parentes queridos, relatos de viagem e de cenas ocorridas no passado, a história de um casamento de 52 anos, entre outras narrativas variadas.

Raros são os acontecimentos épicos a fornecer dados para nossa biografia. Sintamos
os pequenos, porém maravilhosos momentos de perfeição que tão frequentemente ocorrem
e tão frequentemente passam despercebidos. Observemos a magia com que a vida nos brinda,
exercitemos o talento para a felicidade. Ela chegará, se é que já não está conosco.
(Meu cavalo se chamava Alegre, pág. 43)

No texto que dá nome ao livro, Sonia conta histórias sobre sua avó Dady e a bisavó Emília. Estas matriarcas cravaram expressões que, décadas depois, ainda eram utilizadas pela família. Uma delas foi quando Emília tentava contar as lembranças da fazenda onde crescera. Após começar a frase quatro vezes sem conseguir atenção, ela deu um soco na mesa e gritou: “meu cavalo se chamava Alegre!”. A expressão ficaria eternizada na família e seria utilizada por todas as gerações seguintes sempre que alguém quisesse ser ouvido.

Em outro relato, Sonia Paim revela suas influências literárias, como Cecília Meirelles, Vinícius de Moraes, Machado de Assis, Carlos Drummond de Andrade, Fernando Sabino, Lygia Fagundes Telles, Raquel de Queiroz e Gabriel Garcia Márquez. O texto “Leia, leia, leia” é um importante incentivo à literatura e ao conhecimento dos clássicos.

O carinho derramado sobre a obra fica evidente na revisão do filho Fábio Paim, no prefácio da filha Mitzi Paim Sandri e nas ilustrações da neta Mariana Almeida Sandri. Em O meu cavalo se chamava Alegre o leitor encontrará amor, família, sorrisos e lágrimas. Encontrará vida. 

FICHA TÉCNICA:

Título: Meu cavalo se chamava Alegre
Autora: Sonia Paim
ISBN: 978-65-5872-579-4
Páginas: 116
Formato: 14,8 x 21 cm
Preço: R$ 50,00
Onde comprar: Amazon e Clube de Autores

Sobre a autora: Sonia Paim, hoje aposentada, foi professora e comerciária. Natural de Cáceres, no Mato Grosso, é filha de mãe mato-grossense e pai carioca. Mudou-se para o Rio de Janeiro aos seis anos e tornou-se uma carioca apaixonada pela cidade. A despeito desse amor pela capital do estado fluminense, jamais deixou de cultivar suas raízes, mantendo forte ligação com a terra natal. Estreia na literatura aos 78 anos e hoje também se orgulha de ser chamada de escritora.

Redes sociais:
Instagram: @soniapaimdealmeida
Facebook: /sonia.paimdealmeida

LC - Agência de Comunicação

MARIA CLARA MENEZES


Descubra mais sobre Jornal Alfredo Wagner Online

Assine para receber nossas notícias mais recentes por e-mail.