Lula construiu sua imagem de “bom socialista” agindo como um capitalista, Era um sindicalista agressivo e perigoso, mas com as bênçãos de Amato, se ajeitou: passou a usar paletó e gravata e aparecer com empresários. O oportunismo político surtiu mais efeito que a cara feia que fazia nos antros esquerdistas.
Como presidente, bateu os ciúmes dos acertos de José Dirceu nos primeiros anos de mandato, tendo o amigo de longa data sido entregue à Justiça. A partir daí, sua gestão foi desastrosa, culminando com a indicação de Dilma Roussef para o substituir.
A administração de Dilma Roussef foi pior ainda que os anos de Lula, forçando um impeachment da ex-presidente.
Lula, para voltar ao palco político, precisava ser vitimizado e colocar na cadeira presidencial um doidivanas. Escolheu Bolsonaro, que achando ser o dono do poder, rompeu com o acordo e passou a representar um perigo real ao petista.
A batalha pelo 3º mandato foi difícil, mas terminada com êxito. Porém, sua gestão tem sido lenta e difícil, prenunciando um fim nada parecido com o clima pré-eleitoral de sua ultima campanha.
Assolado por estes fantasmas, passa a viajar representando o país em eventos de grandes líderes mundiais, buscando ofuscar os péssimos resultados em sua administração.
Talvez por isso, sua verve de esquerda volta a ferver e ofende um povo que luta por sua liberdade e independência.
Causou revolta sua afirmação de que a ação de Israel em Gaza foi um holocausto semelhante ao praticado por nazistas.
A situação constrangedora causada pode originar uma séria situação internacional provocando um conflito diplomático entre Brasil e Israel, a menos que Lula peça perdão…
Ele pedirá? Se não se humilhar e reconhecer que foi infeliz em suas palavras, poderá enfrentar o impeachment que levará Geraldo Alckmin à presidência com repercussões nas próximas eleições.
A crise política está sendo resolvida e poderá ter solução surpreendente.
Para se ver livre do Impeachment, Lula se afastará do poder por tempo indeterminado, alegando problemas de saúde e passando o comando para Alckmin. Quando a crise for esquecida, ele talvez não tenha mais força política para voltar.
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