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Própolis , cuidado natural contra o Aedes aegypti

A própolis é produzida pelas abelhas a partir cascas, resinas e botões de flores, e usada para proteger as colmeias, desinfetar os alvéolos onde a abelha rainha coloca seus ovos e as abelhas operárias colocam o néctar para desidratar. Também é usado para evitar a putrefação de outros insetos dentro da comeia.

Há 20 anos, o biólogo e Apiterapeuta Gilvan Barbosa Gama vem realizando estudos acerca da eficiência da própolis, e afirma que ela pode ser uma poderosa aliada contra mosquitos hematófagos, como o tão conhecido e temido Aedes aegypti, causador de doenças como a Dengue, Zica vírus e Chikungunya.

Gilvan Barbosa Gama (foto) é Apiterapeuta Holístico em Piúma, no Espírito Santo. Gilvan ficou conhecido nacionalmente depois que foi entrevistado no programa Jô Onze e Meia, ainda no SBT (Sistema Brasileiro de Televisão), ele foi falar sobre o uso da própolis como remédio e repelente.

A própolis, segundo ele, não trata casos de febre amarela, mas funciona como repelente. Segundo ele, “o Extrato da Própolis das abelhas é o fármaco natural na prevenção da malária, da dengue e agora também da Zika, da Chycungunia e febre amarela”. Questionado por que o uso da própolis não é difundido e nem distribuído pelo Sistema Único de Saúde (SUS), o professor Gilvan disse: “não há intenção das nossas autoridades da Saúde em confirmar, via ensaio clínico e posterior prova terapêutica, que tal substância produzida pelas abelhas é repelente contra toda a sorte de mosquitos hematófagos”.

O professor Gilvan afirmou em entrevista ao Jornal de Lavras: “com as patologias instaladas, tal substância, na malária, funciona como terapia associada às aminoquinoleínas e aos quinolinometanóis, sem permitir que estes apresentem efeitos colaterais adversos, e na dengue funciona como um potente antiviral aumentando ainda o número de plaquetas. A própolis é comprovadamente uma substância hemostática, atóxica e sem os indesejáveis efeitos colaterais. Ela aumenta a reação linfocitária elevando a taxa de leucócitos e eritrócitos, sendo também hipotensiva e vaso dilatadora”.

A própolis possui diversas propriedades biológicas e terapêuticas, entre elas estão as ações antimicrobiana, antifúngica, antiprotozoária, antioxidante, antiviral, cicatrizante, anestésica e anticariogênica.

A pesquisa sugere que o uso diário da própolis, nos faz exalar através do suor dois princípios ativos, flavona e vitamina B, substâncias que repelem, entre outros, o mosquito transmissor da dengue – Aedes aegypti.

Uma pesquisa que durou cinco anos na Amazônia, segundo o biólogo, preservou o pesquisador da malária.

Composição da Própolis

A própolis além das vitaminas do complexo B, C, H e O, também possui em sua composição flavonoides, galangina, resinas com bálsamo, cera e pólen.

Orientação de consumo

A própolis tem eficácia contra mosquitos hematófagos (inclusive Aedes), porém se trata de uma substância que deve ser ingerida constantemente para obter resultados, uma vez que se interrompe a sua ingestão, o “odor” dos flavonoides e da Vitamina B exalados pela pele que repelem naturalmente os mosquitos não mais existirão, com isso os riscos de picadas podem voltar a acontecer em áreas de infestação.

A dosagem aconselhada como repelente é:

Adultos: 40 gotas do extrato de própolis diluídas em meio copo d’água uma vez ao dia.

Esta dosagem poderá ser dividida em três etapas:
– 10 gotas ao acordar, 20 gotas no meio do dia, 10 gotas ao deitar.
Se a infestação de mosquitos for grande, podemos aumentar esta dosagem para 60 gotas, também divididas em três etapas.

Crianças até 10 anos: aconselha-se usar 1/4 do peso corporal em gotas também divididas em três etapas.

Com a patologia instalada recomenda-se usar:

Adultos: 7,5ml no primeiro pico febril,e repetir esta mesma dosagem mais três vezes a cada duas horas,até que 30ml do extrato tenham sido ingeridos.

Crianças: 04ml no pico febril e repetir a dosagem mais três vezes a cada 02 horas até que 12ml tenham sido ingeridos.

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