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Revista de Economia e Negócios irá destacar as empresas catarinenses que se diferenciam pelo ESG

Nos últimos anos, uma sigla que se tornou sinônimo de sustentabilidade tornou-se a meta das maiores empresas de todo o mundo. Em Santa Catarina não foi diferente. Para destacar o protagonismo do ESG, Environmental, Social and Governance (em português, Meio Ambiente, Social e Governança), a próxima edição da Revista Líderes de Expressão apresentará algumas das empresas catarinenses que criaram metas sociais, ambientais e de governança para guiar as estratégias corporativas.

ESG é um conjunto de padrões e boas práticas que visa definir se uma empresa é socialmente consciente, sustentável e corretamente gerenciada. Os pilares do ESG vão além das métricas financeiras, e buscam entender de que forma a empresa está preocupada com o entorno, especialmente, o meio ambiente.

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Para atingir os objetivos, as organizações precisam, entre outros, aliar a geração de valor econômico com as questões ambientais, sociais e de governança corporativa, mostrando responsabilidade e comprometimento não apenas com o mercado em que atuam, mas com os consumidores, colaboradores, investidores e com a sociedade.

ESG na prática

Em Santa Catarina, esta tendência já envolve muitas empresas, algumas vencedoras da mais recente edição do Prêmio Expressão de Ecologia, certificado pelo Ministério do Meio Ambiente como o mais importante reconhecimento do país no segmento empresarial. Como a empresa Döhler, de Joinville.

Entre as ações que fazem a diferença para a conservação ambiental, a Companhia da indústria têxtil desenvolveu projeto que consiste na instalação de 2.336 placas fotovoltaicas, totalizando uma potência instalada de 1040 kWp. Essas placas geram energia que alimentam as máquinas da empresa. Com isso, obteve parcialmente a autossuficiência na geração de energia elétrica consumida.

A usina fotovoltaica tem capacidade para suprir aproximadamente 1.000 residências, considerando um consumo mensal de 86 kWh. A geração anual de energia equivalente é impressionante, evitando a emissão de cerca de 128 toneladas de CO2 por ano em comparação a fontes não renováveis, o que corresponde a aproximadamente 930 mil banhos e ao cultivo de cerca de 520 árvores por ano.

Outra empresa protagonista no quesito ESG é a Teixeira Têxtil, de Forquilhinha, que desenvolveu uma solução de embalagem sustentável (Big Bag) fabricada com resinas recicladas pós-consumo (PCR), obtidas a partir da coleta de Big Bags usados pela Logística Reversa.

O objetivo do projeto foi o desenvolvimento de uma solução sustentável que reduzisse o impacto ambiental, o uso de matéria-prima reciclada na produção, e a promoção da economia circular, dando a destinação correta aos Big Bags. Com isso, a empresa garantiu a redução do consumo de recursos naturais e a destinação correta dos resíduos.

Outro exemplo vem da Klabin. Para demonstrar o potencial de conservação da Fazenda das Nascentes, na RPPN Complexo Serra da Farofa, e dar visibilidade à grandeza dos serviços ambientais prestados em Santa Catarina, a Klabin buscou o reconhecimento dos impactos positivos verificados em três serviços ecossistêmicos. Como resultado, em 2021, tornou-se a primeira empresa no Brasil a conquistar o direito de utilizar as declarações destes serviços: biodiversidade, conservação de bacias hidrográficas, e captação e armazenamento de carbono.

A Döhler, a Teixeira Têxtil e a Klabin são três das 29 instituições públicas e privadas que, em 2024, receberão o Troféu Onda Verde por fazerem a diferença na preservação do meio ambiente. Os resumos dos projetos de todas as empresas contempladas pelo 30º Prêmio Expressão de Ecologia também estarão nas páginas da Revista Líderes, a revista de economia e negócios de Santa Catarina.

ESG no cooperativismo

No cooperativismo, a prática ESG também está incorporada. Prova disso são as inúmeras iniciativas adotadas pelas cooperativas com foco na responsabilidade socioambiental. Em Santa Catarina, essas ações são incentivadas pela Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (OCESC), que também será destaque na Revista Líderes de Expressão. A OCESC atua como entidade representativa desse modelo de negócio e oferece o suporte às cooperativas em todas as ações desenvolvidas, especialmente, as com foco na agenda ESG.

A Revista

A segunda edição da Revista Líderes de Expressão irá reunir matérias e entrevistas exclusivas com empresários e organizações que fundamentam as ações nas premissas do ESG para as estratégias corporativas, além de trazer o Almanaque do Empreendedor, onde líderes empresariais contam as características que os levaram a impulsionar negócios e a ganhar papel de destaque no mundo profissional.

Para ter acesso aos depoimentos completos de alguns dos empreendedores mais importantes de Santa Catarina, basta acessar um QR Code disponibilizado ao lado de cada história. O recurso também estará em todas as matérias, proporcionando acesso instantâneo a entrevistas disponibilizadas no YouTube.

Sucesso nas décadas de 1990 e 2000, a Revista Líderes de Expressão foi retomada pela Editora Expressão após 15 anos para destacar e reconhecer as lideranças empresariais de Santa Catarina. “Além de ser uma vitrine do universo empresarial catarinense, a Revista Líderes de Expressão se propõe a revelar tendências, destacar novos negócios em ascensão e traçar um perfil de sucesso de empreendedores e executivos que impulsionam a economia”, enfatiza Rodrigo Coutinho, presidente da Editora Expressão. —

Claudia Xavier
Assessora de Comunicação


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