Intolerância religiosa nas Olimpíadas de Paris: pode blasfemar, mas não pode afirmar a Fé

Na abertura das Olímpiadas 2024, o comitê organizador, causou polêmica ao ofender milhões de Cristãos com a representação burlesca da Santa Ceia. Representação desnecessária, maldosa, e bem ao estilo da intolerância religiosa francesa.

Para os organizadores, esta foi uma manifestação da liberdade de expressão!

Ao receber a medalha de bronze, no Skate, a jovem brasileira Rayssa Leal, usou a Língua Brasileira de Sinais (Libras) para dizer a frase “Jesus é o caminho, a verdade e a vida”. Ela fez isso diante das câmeras oficiais dos Jogos Olímpicos de Paris 2024. Veja o vídeo:

🇧🇷🏆Rayssa Leal, contornou as regras contra a expressão religiosa durante os jogos e enviou uma mensagem em linguagem de sinais:

“Jesus é o caminho, a verdade e a vida” – João 14:6 pic.twitter.com/nVBNkuQlXY

— Observatório Do Mundo (@WorldEvent57524) July 28, 2024

“Eu fiz porque faço em todas as competições. Para mim é importante, eu sou cristã, acredito muito em Deus. Ali eu pedi forças e mandei uma mensagem para todo mundo, que realmente Deus é o caminho, a verdade e a vida. Fiz em língua de sinais, porque provavelmente o microfone não ia pegar a minha voz, então foi o meio que achei de comunicar com todo mundo. Eu acho isso muito importante” disse a skatista.

As regras das Olimpíadas estão na Carta Olímpica, que reúne os princípios fundamentais, regras e estatutos da competição. E duas regras da carta são conflitantes. A Regra 40 diz que todos os competidores e suas equipes têm o direito à liberdade de expressão garantido.

E a Regra 50 diz que nenhum tipo de demonstração ou propaganda política, religiosa ou racial é permitida nos locais oficiais de competição, instalações ou outras áreas do evento. Isso vale tanto para a Vila Olímpica, quanto para as cerimônias de entrega de medalhas, abertura e encerramento dos Jogos.

O descumprimento da Regra 50 é avaliada pelos respectivos comitês olímpicos nacionais, federações internacionais e o próprio COI e as punições variam de exclusão temporária ou definitiva dos Jogos Olímpicos a recolhimento de medalhas.

O Comitê Olímpico Internacional afirmou que não vai se manifestar sobre a frase dita por Rayssa Leal. A skatista de 16 anos é evangélica e já demonstrou sua fé diversas vezes em competições que participou.