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Como se planejar para morar sozinho? 

Principais passos para se planejar adequadamente antes de morar sozinho: da organização financeira até a escolha do imóvel

Morar sozinho é um passo muito importante para a realização pessoal, mas, para o sonho se concretizar como sempre almejou, e não se tornar um verdadeiro pesadelo, o novo morador precisa de um planejamento bem estruturado. 

Pensando em facilitar a nova jornada, apresentamos um guia com as principais práticas para quem planeja morar sozinho. Aqui, encontrará desde as estratégias financeiras, para evitar perrengues, até a escolha do melhor imóvel para sua comodidade e satisfação. Fique até o final para conferir a dica bônus para aumentar o bem-estar e a economia! 

Planejamento financeiro 

Antes de tudo, o planejamento financeiro precisa, indispensavelmente, ser feito com cautela, eficiência, e baseado na realidade econômica do novo morador. 

Sem o devido cuidado, o dinheiro pode não cobrir todas as despesas necessárias, ou então, gastar mais do que o necessário. 

Caso não seja adepto à organização financeira, não se preocupe! Não é um bicho de sete cabeças, e com as dicas abaixo, ainda pode organizar seu dinheiro em outras áreas além da mudança. Dê uma olhada! 

Orçamento pessoal 

Para manter uma casa, você precisa estar ciente de quanto deve gastar com ela todos os meses, para poder reservar, no mínimo, essa quantia de dinheiro. 

Por exemplo, uma pessoa com o salário de R$2.000, não pode alugar um espaço que custe R$1.500, porque não pode se manter com apenas R$500 e assim por diante. 

Ter consciência do seu orçamento é essencial para garantir que você tenha controle sobre suas finanças e consiga equilibrar suas despesas com sua renda. Para isso, liste todas as suas fontes de renda e, em seguida, faça uma lista detalhada de todas as despesas fixas, como:

  • aluguel;
  • condomínio;
  • conta de luz;
  • conta de água;
  • internet;
  • alimentação;
  • e, se houver, plano de saúde, academia, entre outras mensalidades. 

Em outra lista, marque despesas variáveis, como lazer, compras pessoais e transporte, e, se possível, separe uma quantia para reservar em casos de emergência e segurança financeira em geral. 

A partir da visualização da sua fonte de renda, terá noção do quanto pode investir em cada uma de suas necessidades. Lembre-se de sempre estar ciente da sua realidade econômica para evitar sufoco e dívidas, combinado? Esteja sempre dentro dos seus limites! 

Previsão de gastos e emergências 

O próximo passo é negligenciado por muitas pessoas, e no momento em que elas precisam, se arrependem de não ter feito nada antes.

E, infelizmente, emergências acontecem quando menos esperamos, e acredite: em residências, elas são mais comuns do que se possa imaginar, e volta e meia o gás acaba, dá problema no encanamento, um eletrodoméstico estraga e uma infinidade de coisas assim. 

Além disso, deve-se pensar em emergências de saúde, e numa possível perda na renda mensal. Portanto, tenha um fundo para cobrir, no mínimo, três meses das suas despesas fixas. Caso não seja possível, guarde o que sobrar e vá juntando gradualmente, nem que seja “pouco”, porque no futuro, esse pouco pode fazer muita diferença! 

Sabemos que a vontade de gastar o que sobra é grande, mas pense que esses planos menos urgentes podem causar um impacto negativo no seu orçamento, caso apareça uma despesa inesperada… E elas sempre aparecem!

Escolhendo o imóvel ideal 

Antes de entrar neste tópico, devemos destacar que o imóvel ideal é aquele que se encaixa no orçamento, não significa, necessariamente, a casa dos sonhos, caso ela ainda não esteja dentro da sua realidade, OK?

Agora, falaremos sobre questões fundamentais como a localização, a acessibilidade e o espaço. Confira! 

Localização e acessibilidade 

A localização e a acessibilidade importam bastante por diversos motivos, mas, para te dar uma ajudinha, responda às seguintes questões:

  • tem transporte particular?;
  • se tem, a residência fica localizada em um local no qual os custos com combustível se encaixam na sua renda?;
  • usa transporte público?;
  • se usa, a residência está próxima a pontos de ônibus? Tem mais de uma opção de linha de ônibus? Os horários são compatíveis com os horários de entrada e saída do seu trabalho, por exemplo?;
  • a região é segura?; 
  • a região tem estabelecimentos essenciais próximos a ela, como supermercados e farmácias?; 
  • prefere bairros mais calmos ou badalados? Tem preferência de morar próximo ao centro ou regiões mais afastadas? 

Tudo isso deve ser considerado para evitar frustrações, arrependimentos, e o mais importante, facilitar a logística da sua rotina.

Morar em uma casa belíssima no centro e ela ser afastada do seu trabalho a ponto de passar três horas no transporte público apenas para chegar lá pode não ser tão atrativo assim. Pense nisso! 

Tamanho e configuração do espaço 

Quanto ao tamanho e a configuração do espaço, é algo relativo e depende das suas preferências e exigências. Enquanto algumas pessoas fazem questão de uma suíte, outras preferem um quintal, e por aí vai. 

Quais são as exigências das quais não abre mão? Seu orçamento cobre residências nessa configuração? A partir das respostas, comece a procurar o seu lar ideal. 

Geralmente, casas maiores e/ou em bairros mais nobres custam mais caro. E mais uma vez: consulte sua fonte de renda! 

Uma casa grande, com piscina e churrasqueira pode parecer atraente, mas o custo mais elevado é inevitável, além da manutenção mais trabalhosa. Por outro lado, uma kitnet com quarto, cozinha e banheiro pode não ser a melhor opção, especialmente se você trabalha em casa ou gosta de receber visitas.

Considere e adapte o tamanho e a configuração do imóvel ao seu estilo de vida e orçamento, e assim, garantirá conforto e satisfação em seu novo lar. 

Adaptações para uma vida sustentável 

Você sabia que, em termos de sustentabilidade, optar por uma residência amigável ao meio ambiente não somente influencia positivamente o ecossistema, como também em seu bem-estar e financeiro?  

O morador beneficia-se de economias em água e energia, redução nos custos de condomínio, melhor conservação, conforto e saúde, sistemas mais eficientes, valorização do imóvel e aumento da qualidade de vida. 

Para o meio ambiente e a sociedade, há menor demanda por infraestrutura urbana e recursos, redução de emissões e poluentes, menos impacto à vizinhança, gestão de riscos ambientais e tecnológicos, além de valorização da área.

A Certificação AQUA, por exemplo, pode influenciar na escolha de um imóvel sustentável, por assegurar que o ambiente em questão respeita as normas de construção sustentável, proporcionando mais qualidade de vida e economia a longo prazo. 

Ao morar sozinho, além das práticas citadas aqui, certificações como essa oferecem o maior sonho dos donos de casa: bem-estar em diversas áreas, da física ao emocional e financeiro, sem contar na realização pessoal. Siga as dicas e boa sorte nessa nova jornada! 


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