Você já deve ter recebido uma mensagem no seu WhatsApp de algum conhecido pedindo dinheiro. Ou amigo. Ou familiar. E a história é quase sempre a mesma: “fala, quanto tempo, tudo bem? Troquei meu número… Anota o novo e… você não teria um dinheiro para me emprestar?”.
Aí entram as mais variadas histórias. Doença na família, acidente grave de carro, demissão recente no emprego. Os criminosos exercem bastante a criatividade e, mesmo sendo um golpe bastante conhecido, ainda tem gente que cai.
Para ajudar essas pessoas, o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios acaba de divulgar uma cartilha com dicas para evitar o “golpe do número novo”. O projeto leva a assinatura do Núcleo de Combate aos Crimes Cibernéticos do MP-DFT.
As dicas mais importantes
- Se você caiu no golpe e alguém está se passando por você, a primeira coisa que deve fazer é avisar os seus contatos.
- Uma alternativa é um Story no Instagram ou algo nas redes sociais.
- Você também deve denunciar o criminoso imediatamente para o WhatsApp – e pedir que seus contatos façam o mesmo.
- Para isso, basta clicar na foto do contato fake.
- Denunciá-lo é a última opção da lista e aparece em letras vermelhas até.
- Outra orientação do MP é o acionar o suporte do WhatsApp por e-mail.
- O endereço é “support@support.whatsapp.com” e você deve colocar como assunto “Perfil Fake – URGENTE”.
- O MP também afirma que, se alguém porventura transferiu algum valor para o golpista, é preciso avisar a sua instituição bancária na hora, além de reunir provas, como um print da conversa e o comprovante de transferência.
- Por último, mas não menos importante, você deve registrar um Boletim de Ocorrência na polícia.
- O ideal é que você fala isso online, na Delegacia Eletrônica da Polícia Civil do seu estado.
Prejuízo bilionário
Um estudo divulgado neste ano pela OLX estima que os brasileiros perderam cerca de R$ 1 bilhão em golpes digitais em 2023. O número é maior do que foi em 2022 e a tendência de alta deve seguir em 24.
De acordo com a OLX, as fraudes mais comuns foram a do falso pagamento (30,5%), a invasão de conta (25,6%) e a coleta de dados (17,8%).
Golpes que já são amplamente conhecidos, mas que, mesmo assim, as pessoas continuam caindo. Como é o caso do “golpe do número novo”, sobre o qual falamos agora. Portanto, o importante é não baixar a guarda. E sempre ajudar as pessoas que mais precisam, sobretudo os mais velhos, que costumam ser as vítimas preferenciais dos criminosos.
A cartilha com as dicas e as informações são do Ministério Público do Distrito Federal.
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