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Mercado de produtos íntimos deve dobrar até 2028 – crescimento de 8% e movimentação de R$2 bilhões em 2024

Pesquisa inédita apresenta números interessantes sobre perfil do consumidor, preferências de produtos e vendas online

A pesquisa da INTT Cosméticos – uma das principais empresas do segmento de produtos e brinquedos íntimos no Brasil e na Europa – revela números interessantes de crescimento desse setor, que movimenta nada menos do que R$ 2 bilhões anualmente e tem crescido 8% ao ano desde 2020. A estimativa é que esse número dobre até 2028. Dados coletados pelo portal Mercado Erótico, entre setembro e outubro de 2024.

Nas últimas décadas, o mercado erótico passou por transformações significativas, não só no tamanho, mas também na diversificação de produtos, qualidade das embalagens, transição de tecnologias e ingredientes, acompanhando as mudanças no perfil do consumidor e o avanço da internet.

Para Stephanie Seitz, CMO da INTT Cosméticos, a conectividade com o consumidor foi a chave para alavancar as vendas e quebrar barreiras sociais. Ela explica que agora há um novo olhar sobre a saúde sexual como referência para cada lançamento de produtos, que vão desde velas aromáticas para massagem corporal até novidades de brinquedos interativos (monitorados até à distância).

“Esse estudo comprovou a aceitação do mercado erótico dentro do segmento de bem-estar, equiparando-o aos segmentos de fitness e de saúde. Para isso, utilizamos estratégias focadas e criativas nas redes sociais com influenciadores digitais, o que também impactou o marketplace e as vendas online”, ressalta Stephanie.

É indiscutível a presença digital da INTT Cosméticos nestes últimos 15 anos. A marca lança tendências no mercado nacional e internacional mensalmente, o que é comprovado pelos inúmeros prêmios conquistados na Europa, incluindo o lançamento inovador do vibrador líquido Vibration (disponível em mais de 10 sabores). Além disso, a empresa investe em campanhas informativas e engajadas com influenciadores renomados, como Carla Geane, Fátima Moura e Marcus Castropil. A própria sexóloga Laura Muller, que zela por sua imagem e credibilidade de anos na indústria, também apoia a marca e teve sua própria linha criada e desenvolvida exclusivamente pela INTT Cosméticos. Com isso, a divulgação de produtos mais sofisticados e funcionais de autocuidado para uma faixa etária especial.

Entretanto, boa parte do estudo revelou que consumidores mais jovens, entre 26 e 45 anos, representam 57% dessa fatia. Dos 36 a 45 anos, são 37,8% do montante. Dessas porcentagens, a maioria são mulheres das classes B e C. Já o ticket médio de compras foi de R$150,00 (73,3%).

No ranking de busca por sextoys no Google, o Brasil está em quinto lugar, com o estudo mostrando que 57,6% das pessoas chegam por buscas espontâneas pela internet. As vendas online foram um marco interessante nesses dados, com cerca de 84,4% dos empresários do setor operando nas plataformas digitais, alguns combinando lojas físicas e online para ampliar o relacionamento com os clientes.

De acordo com a pesquisa, cerca de 60% das vendas no mercado erótico brasileiro já ocorrem online, refletindo a crescente confiança do consumidor e a acessibilidade do comércio digital. Ainda em relação ao comportamento de compras, cerca de 70% dos consumidores adquirem, pelo menos uma vez ao ano, um produto íntimo.

“Vivemos em uma era do autoconhecimento, autorrealização, experiências sensoriais e aprimoramento das relações. Com isso, a busca por produtos de saúde íntima, que começam no banho, na hidratação das partes íntimas, no prazer pessoal, independente do parceiro até o ato sexual, tem crescido. Dos entrevistados, 55% afirmaram que buscam os produtos para melhorar seus relacionamentos amorosos e 24,4% falaram da importância da saúde sexual como motivo dessa compra, evidenciando uma conscientização crescente do mercado”, explica a CMO da INTT Cosméticos.

Os lubrificantes à base d’água são os produtos mais vendidos no segmento erótico desde a pós-pandemia, superando até os vibradores. No entanto, nem tudo é maravilha. O preconceito ainda é um obstáculo resistente, representando 66,7% na pesquisa, seguido pela falta de iniciativas educativas sobre sexualidade, que corresponde a 17,7%.

Andrea Feliconio Comunicação

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