Dois hambúrgueres, alface, queijo, molho especial, cebola e… diversidade forçada? Recentemente, o McDonald’s anunciou uma mudança significativa em sua abordagem às metas de diversidade nos Estados Unidos, colocando de lado objetivos formais como a meta de “35% de líderes de grupos sub-representados”.
A decisão sinaliza uma mudança de foco. Depois de anos tentando integrar políticas de inclusão em suas operações, a rede optou por voltar ao básico: atender bem seus clientes e fortalecer o negócio principal. A mensagem parece ser clara: talvez não sejam essas metas específicas que atraiam mais clientes para os balcões de seus restaurantes.
Embora isso não signifique que a empresa abandonará a inclusão, o McDonald’s agora pretende abordar o tema de forma mais prática e orgânica, sem imposições que possam ser percebidas como artificiais ou desconectadas de suas operações diárias.
Esse movimento não é isolado. Outras empresas de peso, como Walmart, John Deere e Harley-Davidson, também estão revisitando suas políticas de diversidade, sugerindo que talvez a inclusão não precise vir acompanhada de metas formais ou de ações que pareçam forçadas.
No caso do McDonald’s, a aposta é que os valores fundamentais da marca, como qualidade, acessibilidade e familiaridade, sejam suficientes para sustentar sua relevância entre os consumidores. Afinal, o que mantém os clientes fiéis é a consistência de seus produtos e serviços, e não estratégias que não ressoam com suas expectativas diretas.
No final das contas, o McDonald’s parece ter aprendido que, assim como na cozinha, no mundo dos negócios também é importante saber quando simplificar a receita e eliminar os ingredientes que não são essenciais para o sucesso.
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