Defesa Civil informa que instabilidades atmosféricas têm favorecido a formação de chuvas intensas para os próximos dias e que há risco para fluxo de detritos e deslizamentos entre esta quinta-feira (16) e sexta-feira (17);
Entrar em enchentes pode até ocasionar a perda total do automóvel, alerta Gabriela Bastos de Oliveira, coordenadora dos cursos de Engenharia da Faculdade Anhanguera de São José (SC)
Segundo a Defesa Civil de Santa Catarina, instabilidades atmosféricas têm favorecido a formação de chuvas intensas neste mês de janeiro, fator que acontecerá também no início de fevereiro. Dessa forma, temporais isolados devem ocorrer ao longo desta semana.
De acordo com a Secretaria de Estado da Proteção Defesa Civil de Santa Catarina, há risco para fluxo de detritos e deslizamentos entre quinta-feira (16) e sexta-feira (17). O órgão explica, que isso se dá devido a união de calor e umidade com instabilidades geradas pela atuação de um vórtice ciclônico de altos níveis (VCAN), que consiste em um sistema de baixa pressão atmosférica e circulação horária que existe a aproximadamente cinco quilômetros de altura.
Devido aos acumulados de chuva já registrados, foram emitidos Alertas Geológicos para risco de movimento de solo em cidades ao longo da costa do Baixo Vale do Itajaí e Grande Florianópolis. Destacam-se municípios como Itajaí, Balneário Camboriú, Itapema, Porto Belo e Camboriú na região do Baixo Vale do Itajaí, além de Florianópolis, Tijucas e Governador Celso Ramos na Grande Florianópolis.
Para a coordenadora dos cursos de Engenharia da Faculdade Anhanguera de São José (SC), Gabriela Bastos de Oliveira, os motoristas tem um maior risco diante desse cenário sobretudo diante de alagamentos na pista, pois a água em excesso na via pode entrar nos automóveis e diversos equipamentos mecânicos e eletrônicos como sistema de admissão de ar, motor e componentes elétricos podem ser comprometidos.
A docente alerta, que em travessias, a altura da água não passar da metade da roda, do contrário, não deve ser feita. Gabriela reforça, que até mesmo veículos grandes e 4×4 como jipes, não devem se arriscar no trânsito por essas zonas de alagamento sem o devido preparo, que é a utilização do “snorkel”, equipamento que garante o funcionamento do motor debaixo d’água.
“Além de todos esses aspectos, a visibilidade fica comprometida, buracos e obstáculos na via ficam escondidos e, se tiver outros veículos atravessando se formam ondas que podem elevar o nível da água e adentrar no compartimento do motor provocando um problema chamado ‘calço hidráulico’, situação ocasionada por entrada de água na câmara de combustão”, alerta.
Gabriela sugere que, nestas condições, o motorista deve parar seu veículo em um local mais elevado e aguardar a chuva cessar até diminuir o nível de água na via.
A Secretaria da Proteção e Defesa Civil mantém monitoramento contínuo e reforça a necessidade de seguir as orientações dos alertas emitidos. Em caso de emergência, contate os números 199 ou 193.
Por fim, Gabriela Bastos de Oliveira dá algumas dicas. Confira:
Perda de Controle: A água pode ser mais profunda do que parece, e a força da correnteza pode facilmente tirar o controle do veículo. Isso pode resultar em aquaplanagem, fazendo com que o carro deslize ou flutue na água, tornando difícil ou impossível manobrar;
Danos Mecânicos: A água pode causar sérios danos mecânicos ao veículo. A entrada de água no sistema de admissão do motor pode levar à parada do motor. A água também pode danificar o sistema elétrico, como o alternador, a bateria e os sensores;
Arraste do Veículo: A força da água em movimento pode arrastar carros, mesmo os mais pesados. Isso pode resultar em perda total do veículo e colocar a vida dos ocupantes em risco.
Subestimação da Profundidade: A profundidade da água muitas vezes é difícil de avaliar. O asfalto submerso pode esconder buracos ou obstáculos, e a água pode esconder a presença de correntezas fortes;
Poluição da Água: A água dos alagamentos muitas vezes está contaminada com poluentes, como produtos químicos, esgoto e detritos. Entrar em contato com essa água pode representar riscos à saúde.
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Assessoria de imprensa – Anhanguera
Deiwerson Damasceno e Carolina Pinho