Quero fazer uma ressalva importante antes mesmo que você comece a ler este artigo: Minhas palavras se referem única e exclusivamente sobre a atuação política das pessoas mencionadas neste artigo. Repeito cada uma como ser humano as quais admiro de coração.
Finalmente a corrida para as Eleições 2012 começou oficialmente. A aliança do PSD com o PSDB foi um processo tranquilo e coerente ao longo de todo o primeiro semestre deste ano, culminando numa convenção aplaudida por mais de 300 pessoas, terminando com a aprovação de Daniel Cansian como candidato a Prefeito e Roberto Carlos Kretzer, Beto, como candidato a vice-prefeito.
Já as alianças do PMDB com o DEM, PT e principalmente PP sofreu um desgaste provocando no público alfredense a pergunta: Para onde vai o PMDB.
Foi uma difícil decisão até chegarem a um nome. A própria convenção foi agitada e com um público pequeno. Ofensas não faltaram. Palavrórios e muita agitação. Mas enfim, um nome foi escolhido para encabeçar a coligação. PMDB sairia de candidato a prefeito e PP sairia com o vice. Antes de findar o prazo, o candidato a vice desiste. E lá vai novamente o PMDB as pressas para a sala de parto tentando fazer nascer a difícil aliança. Acabou em chapa-pura o que deveria ser compartilhado. PMDB sai com o PMDB.
Quando tudo parecia resolvido… eis que é impugnada a candidatura do candidato a Prefeito do PMDB voltando a correria para tentar liberar a candidatura.
Parto difícil esse. Será que nasce? Espero que sim. A democracia exige que os partidos tenham representatividade e possam disputar com igualdade as eleições.
O PT assiste impassível e com tranquilidade a todas as contrações políticas do parturiente. Aliado do PMDB a nível federal, continuaria a aliança a nível municipal. Segundo comentaristas alfredenses, ouvidos por mim ao longo deste período, o PT não agrega voto. Opinião que discordo totalmente. O PP, esquecendo seu passado histórico e, em muitas ocasiões decisivo, ficou em cima do muro até o último momento, causando uma divisão no partido. As mesmas condições haviam sido oferecidas por ambas coligações. As atas das convenções de todos os partidos ficaram em branco esperando a decisão de uma pessoa no PP. O PP perdeu uma oportunidade única de ser um Protagonista e se transformou em mero coadjuvante nesta disputa eleitoral, atraindo para suas fileiras a divisão que grassava no PMDB.
O PP poderia ter saido com candidato a prefeito na pessoa do Sr. Sérgio B. Silvestri e com o PT de vice, na pessoa do Sr. Paulo Cesar Rossi, repetindo a nível municipal a aliança Lula/Maluf. Hipotese levantada durante todo o semestre passado. Mas não quis. A indecisão do PP o fez perder a oportunidade, podendo também perder as eleições neste ano de 2012.