Diante das diversas dificuldades da família Bolsonaro com a Justiça, analistas já estão se perguntando se o governador de Santa Catarina será o nome que figurará na urna eletrônica de 2026.
Seu governo, até o momento, não deslanchou, não aglutinou, reclama a oposição que lamenta que Jorginho está beneficiando apenas aliados especialmente ligados ao PL.
“O alinhamento ao bolsonarismo conta com nomeações: entre as 24 pastas com status de secretaria, dez titulares já declararam apoio a Bolsonaro. Quatro são ex-parlamentares derrotados nas urnas no ano passado e alocados no governo, como o ex-deputado federal Coronel Armando e Valdir Colatto, das secretarias de Defesa Civil e Aquicultura e Pesca“, afirma Luiza Marzullo em artigo para O Globo.
Acrescentando que “Fora do primeiro escalão, a filha da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, Letícia Firmo, é assistente de gabinete da Secretaria de Articulação Nacional. Jair Renan, filho do ex-presidente, ganhou um cargo no gabinete do senador Jorge Seif, aliado de primeira hora de Mello“.
Jorginho Mello parece representar bem seu papal de bolsonarista radical voltando as costas para o Presidente Lula e seus Ministros em diversas ocasiões.
Estado rico, Santa Catarina consegue se manter sem auxílio da União? Jorginho cobra o Governo Lula R$ 384 milhões investidos na recuperação de rodovias federais e que, segundo a oposição, estão abandonadas desde o fim da gestão de seu antecessor, Carlos Moisés.
Ainda é cedo para conclusões! Jorginho, mantendo-se fechado para os partidos e seus eleitos, permitirá que Lula se abra mais oferecendo aquilo que o catarinense está negando: o apoio financeiro, tão necessário para os municípios concluírem as obras começadas no governo anterior.
Ao receber o filho de Bolsonaro em sua casa, terá Jorginho Mello recebido o bastão de comando da oposição? O Bolsonarismo se tornará o Jorginismo ou Mellonismo?
Vamos aguardar!