Tente não rir! Frases de Paulo Freire que parecem os discursos doidos da Dilma
Paulo Freire é o patrono da educação brasileira, mas a clareza de seu pensamento deixa muito a desejar. Para quem já tentou ler seus livros, a sensação é a de atravessar um labirinto de palavras repetidas, neologismos desnecessários e frases que parecem ditas apenas para confundir. Se a pedagogia deve ser um instrumento de libertação, por que suas ideias são tão obscuras?
O problema não está em um vocabulário rebuscado ou em conceitos complexos, mas na falta de coerência interna de muitos de seus trechos. A leitura se torna um exercício de paciência diante de frases circulares, em que o autor parece preso em um jogo de palavras sem fim. Veja alguns exemplos e tente decifrar o que exatamente ele quis dizer:
“É preciso que, pelo contrário, desde os começos do processo, vá ficando cada vez mais claro que, embora diferentes entre si, quem forma se forma e reforma ao formar e quem é formado forma-se e forma ao ser formado.” (Pedagogia da Autonomia, pág. 25)
- Traduzindo: ensinar e aprender são processos dinâmicos. Mas precisava ser dito dessa forma?
“Na verdade, não há eu que se constitua sem um não-eu; Por sua vez, o não-eu constituinte do eu se constitui na constituição do eu constituído.” (Pedagogia do Oprimido, pág. 99)
- Essa frase poderia muito bem estar em um manual de charadas filosóficas.
“Esta é a razão pela qual o animal não animaliza seu contorno para animalizar-se, nem tampouco se desanimaliza.” (Pedagogia do Oprimido, pág. 124)
- Um verdadeiro trava-língua existencialista.
“Na verdade, seria incompreensível se a consciência de minha presença no mundo não significasse já a impossibilidade de minha ausência na construção de minha presença.” (Pedagogia da Autonomia, pág. 20)
- A ausência da presença que constrói a presença…
“Não temo dizer que inexiste validade no ensino de que não resulta um aprendizado em que o aprendiz não se tornou capaz de recriar ou de refazer o ensinado, em que o ensinado que não foi aprendido não pode ser realmente aprendido pelo aprendiz.” (Pedagogia da Autonomia, pág. 26)
- Uma bela ginástica verbal para dizer que aprendizado envolve compreensão ativa.
Esses exemplos mostram como a escrita de Paulo Freire parece mais um exercício de erudição vazia do que uma proposta clara de ensino. Além disso, a insistência em citar ditadores como Lênin, Fidel Castro e Mao em seus livros levanta questões sobre sua real visão de liberdade e democracia. Se a ideia é formar cidadãos críticos, por que embasar a pedagogia em figuras que reprimiram o pensamento livre?
A educação brasileira precisa de clareza e coerência, e não de frases que desafiam a lógica. O verdadeiro aprendizado acontece quando as ideias são expressas de forma acessível, e não quando o leitor precisa de um tradutor para entender o que está sendo dito. Afinal, ensinar não deveria ser um exercício de confusão.