O município de Alfredo Wagner não recebeu diretamente imigrantes alemães ou europeus. O Governo do Império do Brasil, que incentivava a imigração e deu início a ela, destinou as terras alfredenses para o desenvolvimento da Colônia Militar Santa Thereza. O município recebeu um ou outro europeu, mas nunca uma imigração, propriamente dita. Filhos e netos de imigrantes, começaram a se estabelecer por aqui, quando os soldados-colonos, de posses de suas terras começaram a expandi-las ou mesmo a vende-las para ocupar outros locais mais apropriados dentro do próprio município.
Por isso, embora alguns queiram impor uma origem inexistente, não existem tradições germânicas, ou européias, na Capital das Nascentes. Os filhos e netos de imigrantes que aqui se estabeleceram já estavam, há muito tempo, abrasileirados e inseridos no estilo de vida local. Por isso, tem importância fundamental para a nossa história conhecer costumes de uma localidade muito próxima a Alfredo Wagner e que, como a Colônia Militar ou Barracão, era passagem entre Desterro e Lages. Falo de Löffelscheidt localidade de Águas Mornas.
Löffelscheidt constitui-se numa das localidades da Colônia Alemã Santa Isabel, fundada em 1847 por imigrantes em sua grande maioria de confissão católica oriundos, principalmente, da região do Hunsrück. Suas tradições e costumes permaneceram vivos e ainda hoje se repetem. Vamos conhecer, então, como eram estas tradições na época da Páscoa. Provavelmente, por termos descentendes de imigrantes, restos de algumas destas tradições ainda se vê pela Capital Catarinense das Nascentes.
Leia mais sobre a Colônia Santa Isabel no link da página da Prefeitura de Águas Mornas
Abaixo, segue o texto em pdf do historiador Toni Jochem, descrevendo com detalhes a tradição pascoal: Eierkippen. Boa leitura!
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