Belezas de Alfredo Wagner/SC Cultura Genealogia História

Kalbusch: uma das famílias mais antigas do Município!

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Familia Schwabe Brasil, gerenciado por Bertolina Maffei
Nascimento: 1874
Pais: Mathias Kalbusch, Katharina Kalbusch (Sol. Kohnen)
Irmãos: Regine (Virginea) Waldrich (Sol. Kalbusch), Nikolaus Kalbusch, Elisabetha Kalbusch, Catharina Franz (Sol. Kalbusch), Joao (Johann) Kalbusch, Georg Kalbusch, Miguel Kalbusch, Maria Kalbusch, Madalena Kalbusch
Esposa: Emilia Luzia Kalbusch (Sol. Andersen)
Filhos: Laura Catharina França (Sol. Kalbusch), Jorge Kalbusch, Erondina Kalbusch Duarte, Bertolina Dell´Antonia (Sol. Kalbusch), Altamiro Kalbusch, Izaura Da Silva (Sol. Kalbusch), Ligia Da Rosa (Sol. Kalbusch), Santilia França (Sol. Kalbusch), Paulina Heidercheidt (Sol. Kalbusch), Julita Kalbusch, Zilda Coelho (Sol. Kalbusch)

Os pais de Pedro Mathias Kalbusch nasceram em Ourem, Belgica (atualmente, Luxemburgo) e imigraram para o Brasil. Em São Pedro de Alcântara nasceram alguns filhos, entre eles, Pedro Mathias, o patriarca da Família Kalbusch em Alfredo Wagner.

Segundo a tradição oral, indo morar numa região afastada, a família de Pedro foi trucidada pelos Xoklengs, que não deixaram escapar nem mulheres, nem crianças. Segundo consta, o desgosto tomou conta do jovem que mudou-se para um ponto mais seguro na Colônia Militar Santa Thereza e ali passou a constituir família.

Uma noite, voltando da Colônia para sua fazenda, sentiu-se perseguido. Um Xokleng o seguia muito bem escondido. Numa das curvas do caminho, Pedro se escondeu nas sombras da mata e a noite iluminada pelos raios da lua, fez surgir a cabeça do bugre que armado de um bordão pretendia desferir o golpe derradeiro. Um tiro certeiro derrubou o índio. Pedro, seguiu seu caminho, mas voltou no dia seguinte e não acho rastro do bugre. possivelmente levado por seus companheiros ou por alguma fera.

Também, segundo a tradição oral, publicada na “Alfredo Wagner em Revista – Jubileu de Prata 1961/1986” organizada e elaborada,  em 1986, pelo Dr. Thiago de Souza, foi na fazenda de um dos filhos de Pedro Mathias Kalbusch nas Demoras (hoje a região é conhecida como Soldadinho) que o pelotão se abrigou na noite fria da nevasca que cobriu o corpo enregelado do Soldado José, o Santo Alfredense.

A família Kalbusch cresceu, se multiplicou, passou a se relacionar com famílias que também chegavam na florescente Colônia Militar Santa Thereza em busca de terras férteis e a proteção da presença do Exército Imperial.

Famílias relacionadas com os Kalbusch: Andersen, Duarte, Coelho, Rosa, França, Silva, Heiderscheidt, Schuller, Maffei, etc.

Hoje, descendentes de Pedro Mathias Kalbusch estão presentes na Agricultura, no Comércio, na prestação de serviços, demonstrando um empreendedorismo surpreendente.

A história se incumbiu de superar o trauma da chacina.


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