“A Secretaria é indutora do desenvolvimento econômico lastreado no respeito ao meio ambiente e da inclusão equitativa da sociedade neste desenvolvimento sustentado ao longo do tempo. Desta forma, propõe políticas públicas abrangentes que permitam a gestão descentralizada e articulada dos recursos hídricos por intermédio de atores locais”, enfatiza o secretário da pasta, Lucas Esmeraldino.
“A bacia hidrográfica do Rio Cubatão (fonte de abastecimento público de água para a região metropolitana de Florianópolis) será a terceira região beneficiada com a elaboração do plano de ação a ser aplicado em áreas prioritárias, com vistas a melhorar a qualidade e quantidade de água nos corpos hídricos. A partir de 2020, outras regiões poderão também se valer de um plano modelo de viabilidade para projetos deste tipo”, explica Santos.
O diretor de Recursos Hídricos da SDS, Bruno Beilfuss, alerta que, nas últimas décadas, o desmatamento de encostas, das matas ciliares e o uso inadequado dos solos têm contribuído para a diminuição dos volumes e da qualidade da água, um bem natural insubstituível na vida do ser humano.
“E a natureza está dando negativamente a sua resposta. Quando um rio é poluído ou degradado, mas suas nascentes estão preservadas, há boas chances de recuperarmos todo o corpo hídrico. Por outro lado, se as nascentes forem destruídas, pouco se pode fazer. Elas são a fonte necessária à vida e devem ser preservadas ou recuperadas a qualquer custo”, avalia Beilfuss.
Abrace esta causa:
Sabendo que para a conservação de um rio deve começar pela preservação da nascente, acompanhe abaixo, algumas dicas para conservar as nascentes de Santa Catarina.
- Enriqueça a mata que cerca a nascente;
- Não construa currais, chiqueiros, galinheiros e fossas sépticas nas proximidades acima das nascentes;
- Não desmate o entorno das nascentes;
- Não jogue lixo no entorno das nascentes;
- Cerque as nascentes a uma distância mínima de 50 metros do olho d’água, evitando a entrada do gado e contaminação da água com o estrume;
- Não use adubos e agrotóxicos em áreas de várzea e próximas às nascentes e rios;
- Além disso, tudo é questão de consciência. Afinal, a água é um recurso natural insubstituível e que deve ser valorizado e utilizado sem excessos.
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