Tem se tornado recorrente! “O Hospital precisa de ajuda”. “O Hospital corre o risco de fechar”, “Greve dos funcionários do Hospital”… etc
Ano após ano, administração após administração, o problema está sempre em pauta: o Hospital precisa de ajuda!
O Hospital Nossa Senhora do Perpétuo Socorro de Alfredo Wagner conta com o carinho e o amor do povo alfredense que se mobiliza sempre que necessário para ajudá-lo.
Mais recentemente, a grande mobilização que rendeu quase 240 mil Reais, reuniu as forças vivas do município. É uma grande ajuda, com certeza, mas se dividirmos ao longo do ano veremos que 19,833 Reais não sustentam um Hospital do porte do nosso. É uma saída paliativa e momentânea que poderá resolver algums problemas mais urgentes, mas NÃO RESOLVERÁ O PROBLEMA DO HOSPITAL!
O Hospital de Alfredo Wagner tem duas saídas à sua frente, e a Fundação Médico Asssistencial de Amparo ao Trabalhador que o administra deverá decidir qual seguirá:
- continuar a ser um esmoler, que vive de esmolas, seja pública ou privada, ou
- se tornar uma empresa de sucesso que, de fato, ande pelas próprias pernas e ofereça um serviço médico de qualidade.
Até o momento, pelo que tenho notado, o desejo é manter a perpétua crise para se continuar a pedir a ajuda, seja da população alfredense, seja de políticos. Porém, este é o caminho errado!
Fala-se, até em buscar alternativas lícitas para burlar leis trabalhistas e assim evitar encargos sociais, como se o problema fossem estes, quando o grande problema é a visão equivocada do que é um Hospital.
No momento atual, a ajuda da população é indispensável e totalmente meritória e digna de elogios, mas ela se tornará cada vez mais pesada a medida que a crise econômica se acentuar e que, até o momento, não dá sinais de melhoras.
O Hospital Nossa Senhora do Perpétuo Socorro pode, e deve, se tornar uma empresa de sucesso, buscando na administração e no gerenciamento a saída para a crise.
Em Alfredo Wagner temos também outra instituição que trabalha com a saúde e que demonstra muito sucesso, está sempre cheia e não vive de esmolas: a Clínica Médica Padre Alfons.
O Hospital deve funcionar como a Clínica, oferecendo serviços e especialidades que tragam recursos financeiros suficientes para manter a instituição por conta própria. Fazendo isso, em breve, uma enorme construção estará sendo erguida na propriedade da Fundação Médico Assistencial para melhor servir a saúde dos alfredenses.
Recursos advindos de festas são ótimos como auxílio emergencial ou para capelas, escolas, e outras instituições que não possuem custos diários e de alto valor como um Hospital.
Então, resta saber: vamos continuar a pedir esmola e sempre precisar de ajuda ou virar uma empresa de sucesso, oferecendo serviços e saúde de qualidade?
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