Preocupações com Coronavírus aumentam em diversos países neste Carnaval

Coronavírus: Itália isola dez cidades, Veneza interrompe seu carnaval – Mais de 130 casos, três mortes: a península, o país mais afetado da Europa, procura neutralizar dois surtos da epidemia. 

Aparecido em dezembro em Wuhan, na China, o coronavírus se espalhou para mais de 25 países e está causando crescente preocupação devido a novos surtos na Europa e no Oriente Médio. Mais de 2.400 pessoas morreram na China, por cerca de 77.000 casos de contaminação .

Surgiu uma aceleração repentina de contaminações fora da China, principalmente na Itália, mas também na Coréia do Sul (onde o alerta é mais alto) e no Irã, onde já causou cinco mortes, ou seja, o maior número de mortes. registrado em um país fora do Extremo Oriente.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) está preocupada com a velocidade com que o vírus se espalhou no Irã e os riscos para outros países como o Líbano. A OMS também teme “o potencial de disseminação do Covid-19 em países com sistemas de saúde mais precários“, Alertou o diretor-gerente, Tedros Adhanom Ghebreyesus. É o caso de muitos países africanos cujas infra-estruturas de saúde e pessoal médico estão mal preparados para enfrentar a epidemia. No momento, no continente, apenas o Egito registrou um caso confirmado de contaminação.

A Itália anunciou sábado, 22 de fevereiro, o isolamento por cerca de duas semanas em uma dúzia de cidades do norte, após a descoberta de mais de 130 casos de contaminação com o novo coronavírus e três mortes. Ansiosas por impedir a propagação do vírus, as autoridades optaram por cancelar o famoso carnaval de Veneza.

“Em áreas consideradas residenciais, nem a entrada nem a saída serão permitidas, a menos que haja uma autorização especial “, disse o primeiro-ministro italiano Giuseppe Conte a repórteres perante a imprensa, dizendo que cerca de 50 mil pessoas serão afetadas. No entanto, as pessoas serão capazes de se mover dentro dessas áreas isoladas. Se necessário para monitorar os postos de controle, o primeiro-ministro disse que enviaria o exército. O decreto legislativo prevê sanções até três meses de prisão.