Economia

Década nova, investimento novo

*Alysson Sanches

Antes de 2020 começar havia um grande questionamento: era ou não início de uma nova década? A pergunta repercutiu em canais on e off-line e a Organização Internacional de Padronização (ISO, em inglês) decidiu se posicionar. Para a entidade, que considera o calendário gregoriano, uma década é quando o número formado é completamente divisível por 10. Então, se de 0 a 9 são 10 anos, é possível afirmar, sim, que 2020 marca um recomeço.

Essa nova fase pode ser extremamente importante na numerologia e no misticismo, mas não é nada diferente para dados tangentes e concretos que já se apresentaram. Um fato para exemplificar: o mercado imobiliário está se reerguendo após um tempo em recessão. Então, o que 2020 traz? Um momento de deleite para as empresas do ramo de imóveis e também para os investidores e compradores, que podem esperar por boas notícias nos próximos meses.

A Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) e o Grupo Zap divulgaram no início deste ano que 2019 foi marcado pela retomada da construção civil, subindo 2% após cinco anos consecutivos em queda. A expectativa é que o crescimento seja de 3% em 2020. A mesma pesquisa apontou ainda que o segundo e o terceiro trimestre do ano passado apresentaram um crescimento significativo de potenciais compradores de imóveis.

As novidades imobiliárias também estão em alta. Uma das entidades que afirma isso é a Brain Inteligência Estratégica, empresa de pesquisa e consultoria da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), que aponta que haverá menor volume de imóveis em estoque, ou seja, mais opções de lançamento de empreendimentos, o que potencializa as entregas de edifícios no mercado e aumenta as possibilidades de compra.

Os juros em queda também são bons ventos que 2020 traz consigo. Em 2019, o Sistema Especial de Liquidação e Custódia, mais conhecido como taxa Selic, que é a taxa básica de juros, atingiu a mínima histórica, 4,5%, o que fez com que os bancos reduzissem seus próprios encargos. Essa queda impactou diretamente na confiança do mercado e nos financiamentos a longo prazo, como o crédito imobiliário. Para esses casos, a Taxa Referencial de financiamento imobiliário está em torno de 7%, o que na prática ajuda muito quem tem o sonho de ter a casa própria ou planeja investir na renda por meio de imóveis.

A Associação Brasileira de Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), aponta que até o último trimestre de 2019 mais de 62 bilhões de reais foram movimentados no setor da construção civil graças às mais de 200 mil unidades financiadas. Ainda, o Produto Interno Bruto (PIB) da construção civil teve um aumento de 1,3% no terceiro trimestre de 2019, sendo duas vezes maior que o PIB Brasil (0,6%).

Com todas essas informações dispostas em centenas de sites de fundações e entidades que se dedicam a estudar o mercado imobiliário e a economia, não é possível dizer que 2020 não será um bom ano. A nova década chegou marcando uma nova fase e o que se pode esperar desse ano, ao menos no setor de imóveis, é que o futuro é promissor para quem investe e para quem sonha em comprar sua própria residência.

*Alysson Sanches é especialista em gestão de incorporação e construções imobiliárias pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e diretor da GT Buiding.

Sobre a GT Building

A partir de um conceito inovador, aliado à tecnologia, modernidade, qualidade e diferentes projetos de vida, a GT Building faz parte do grupo GT Company, que desde 2017 empreende no setor imobiliário em Curitiba por meio da GT Invest. Com foco na construção de alta qualidade, nos comprometemos com a excelência, ideias inovadoras guiadas pelas mãos dos líderes, a incorporadora chega como uma das maiores empresas do ramo em Curitiba, com 18 empreendimentos, entre eles o All You Need, o Denmark e o Bosco Centrale.

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