Análise Política Notícias Opinião Política

Mídia da Esquerda comemora: Lula é o cara!

Lula anda colhendo os lucros de uma entrevista concedida ao Reinaldo Azevedo, seu inimigo ferrenho, mas que agora pode estar lado a lado com o líder petista. Os arraiais de esquerda comemoram!

Entrevista realizada exatamente na medida do que que o povo deve ouvir, provocou um comentário de Noam Chomsky na Focus Brasil. Considerado pelas esquerdas como renomado intelectual americano, Noam diz que “a volta de Lula é esperança de dias melhores para o país, porque só ele reúne as condições políticas e que tem a visão de um estadista para tirar o país do atraso.

No Tijolaço, Fernando Brito escreve que a entrevista de Lula a Reinaldo foi uma lição ao “Grupo dos Seis” presidenciáveis. “Reinaldo, um dos mais ferrenhos adversários do PT, com uma coleção imensa de desaforos e condenações a Lula, não deixou que isso passasse sobre a situação de crise do país e sobre as imposições da ordem democrática”, opina. “Lula, que tem todas as razões do mundo para sentir-se ofendido pelos impropérios que Reinaldo lhe desfechou, não se serviu da oportunidade para desfolhar rancores”. E compara: “Por que os ‘Seis do Centro’ não se dispuseram ao mesmo diálogo?”.

Marcos Coimbra, da Vox Populi,  resume o sentimento popular: “Nunca ninguém ficou, assim, encantado com o Lula. Apenas comparou Lula com outros [presidentes do passado], botou na balança as coisas boas e as coisas ruins do Lula e chegou à conclusão que ele era um bom presidente da República. Aquilo é que mudou o jogo dali para frente”.

Quem recebeu a última newsletter da Fundação Perseu Abramo, braço intelectual do PT, nota um parágrafo incluído na edição: “Na blogosfera, Luís Nassif ironiza no GGN o esforço da grande imprensa em levantar os nomes do centro. “A mídia inventa presidenciáveis, e eles ficam presidenciáveis. Então, põem lá o Mandetta – virou presidenciável. Amoedo, Huck… Eles fazem um abaixo-assinado com o Ciro Gomes, com o João Doria e a imprensa fala ‘fato novo que ocorreu’”, disse na TV GGN.

Podemos afirmar, então, sem exageros, que na disputa política, nenhum candidato é democraticamente escolhido pelo eleitorado. Há uma escolha feita por mãos impessoais e que não aparecem, mas que sugerem como deverá ser o resultado. Na entrevista mencionada acima, Marcos Coimbra conclui: “Provavelmente, nós vamos para uma disputa em segundo turno com esses dois nomes (Lula e Bolsonaro) – é impensável, pelo que a gente conhece da sociedade brasileira – que qualquer um desses cinco cidadãos consiga (…) Quem não é, ainda, não será nesse intervalo de tempo”.

 

 


Descubra mais sobre Jornal Alfredo Wagner Online

Assine para receber nossas notícias mais recentes por e-mail.