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1º de Maio é usado para fortalecer Bolsonaro em meio a CPI

Manifestações foram realizadas em mais de 10 Estados, reunindo aglomerações de centenas de pessoas, muitas das quais não respeitando as medidas de prevenção definidas como apropriadas para este momento de Pandemia.

Objetivo: pedir liberdade com palavras de ordem com ofensas a governadores e a ministros do STF (Supremo Tribunal Federal), críticas às medidas de isolamento social para conter a pandemia, como recomendam autoridades de saúde.

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Os manifestantes pediam também a intervenção militar para conter o avanço da esquerda.

Em Brasília, Bolsonaro sobrevoou de helicóptero a manifestação para ver cerca de 5.000 pessoas ocupando o gramado do Congresso Nacional vestindo verde e amarelo, de acordo com deputados aliados ao governo, gritando palavras de ordem como “Eu Autorizo Presidente”, numa referência ao pedido feito pelo Presidente para que o povo o autorize a usar a força militar contra o que chama de esquerda brasileira.

Já em São Paulo o principal alvo dos manifestantes foi o Congresso Nacional, o STF (Supremo Tribunal Federal) e Doria, a quem os manifestantes ofendem de “calça apertada”, “bandido” e “desgraçado”.

A pequena adesão ao movimento demonstra que o brasileiro já não está gostando de ser usado como massa de manobra numa campanha política, cujos interesses pessoais, se sobrepõe aos interesses do Brasil.

A própria expressão de descontentamento de Bolsonaro na janela do helicóptero, com a pífia manifestação, demonstra que viu claramente que seus dias como Presidente estão contados.


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