Avaliação e formação são metas prioritárias para Educação no ADE  Granfpolis

Secretários de 22 município definem metas para o próximo triênio e trabalham em regime de colaboração

Após cinco reuniões com análise de dados educacionais da região, o Arranjo de Desenvolvimento da Educação (ADE) Granfpolis definiu as metas prioritárias para o triênio 2021-2023: avaliação e formação. O trabalho foi desenvolvido com apoio do Instituto Positivo, parceiro da Associação dos Municípios da Grande Florianópolis (Granfpolis), em Santa Catarina, que, em uma articulação pioneira, lançou em 2015 o primeiro ADE do sul do país, que reúne os 22 municípios da região.

“Este ano, nosso foco foi rever o diagnóstico passado, analisar dados educacionais e observar as dificuldades para eleger as próximas metas. Com isso, abrimos novas frentes que serão trabalhadas em regime de colaboração entre os municípios, buscando impactar no desenvolvimento e na qualidade da educação”, destaca o secretário municipal de Educação de Águas Mornas e líder do ADE Granfpolis, Mário Fernandes.

A primeira etapa é uma avaliação diagnóstica dos alunos das redes. A partir dela, será possível pensar em ações para aprimorar as práticas de ensino-aprendizagem. Para isso, estão sendo estudadas e analisadas empresas parceiras que elaboram e aplicam avaliações externas. O ciclo de estudo permitirá conhecer as diferentes possibilidades para definição da que atende às reais necessidades do território. “Sabemos a grandeza que é fazer a avaliação e entender o que deve ser trabalhado por parte da escola, da secretaria de Educação e dos pais para o desenvolvimento do aluno. O diagnóstico que recebemos após as avaliações dá o norte de onde e como teremos que trabalhar”, comenta o secretário municipal de Educação de Governador Celso Ramos, Adilson Costa.

De acordo com Fernandes, a avaliação também permitirá focar na formação necessária, pois ajudará a identificar para onde é preciso avançar. “Todo o trabalho será pensado em conjunto e, na hora de colocar em prática, irá facilitar e reduzir custos se feito em grande escala. Um município pequeno tem dificuldade em fazer formação para dois professores de Educação Física, por exemplo, mas quando reunimos os professores de vários municípios, isso é possível, com menos investimento e o compartilhamento de experiências”, finaliza Fernandes.