A primeira lição é para os pais ou responsáveis: as crianças aprendem pelo exemplo. Então, se os adultos tiverem dificuldade para organizar as finanças, será mais difícil transmitir esse aprendizado aos pequenos.
“A criança aprende pela imitação. Se os pais são educados financeiramente, não são esbanjadores, conseguem acumular riqueza, a criança vai aprender que dinheiro é um benefício. Mas se o dinheiro for um problema, a criança vai entender que ele é sinônimo de complicação“, afirma Loni Batist, diretora de educação da Guide.
Especialistas dizem que quanto mais cedo o assunto ‘dinheiro’ entrar nas conversas de família, melhor. Mas isso tem que acontecer de forma natural, no dia a dia, sem muita formalidade.
“A gente não precisa se sentar no sofá, com hora marcada, para falar de dinheiro“, diz a educadora financeira Carol Stange. “Pode ser em um passeio, assistindo a uma notícia da TV, falando de uma história da escola. Tudo pode ser motivo para falar desse tema sem ficar muito formal“.
Um bom exemplo é o momento certo para se falar de investimentos. Apesar dos pais poderem dar aos filhos noções desse tipo de ensinamento, a responsabilidade pelo direcionamento do dinheiro é dos adultos, nunca do menor de idade. “A criança não pode tomar decisão sozinha. É preciso ter um adulto tomando decisões por ela. Quando ela for maior de idade e começar a gerar renda, aí pode decidir o que fazer com o dinheiro”, diz Loni.
Saiba mais sobre como ajudar seus filhos a terem uma relação saudável e produtiva com o dinheiro em nosso especial. Confira a matéria: https://6minutos.uol.com.br/
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