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O conceito de felicidade nas obras de Santo Agostinho; PAULUS publica livro

A PAULUS Editora apresenta ao público o livro “Como ler Santo Agostinho: Terapia da alma e da felicidade”, título da coleção “Como ler Filosofia” e escrito pelo professor Luiz Marcos da Silva Filho. Agostinho de Hipona, mais conhecido como Santo Agostinho (354 – 430 d.C) é considerado um dos santos e doutores da Igreja Católica mais admirados e conhecidos na história do cristianismo. Além disso, é reconhecido como exímio retórico, filósofo e teólogo da Idade Média e principal fonte de reflexão filosófica cristã. Seus escritos exercem grande influência na cultura ocidental e alcança um público variado, em virtude de suas inúmeras abordagens filosóficas, entre elas, a busca pela sabedoria e felicidade. Santo Agostinho escreveu suas primeiras obras filosóficas em 386 d.C, logo após sua conversão ao cristianismo.

No livro “Santo Agostinho: terapia da alma e felicidade”, o professor Luiz Marcos da Silva Filho apresenta um estudo a partir de uma das obras de juventude de Santo Agostinho, A vida feliz (De beata vita) — um diálogo do bispo de Hipona com sua mãe, Santa Mônica, seu filho Adeodato e alguns de seus discípulos sobre princípios que alma deve guardar para alcançar a felicidade. Na obra, encontram-se reflexões acerca dos conceitos de “felicidade”, “alma”, “virtude”, “Trindade” e outros que serão, em maior ou menor medida, revistos em suas obras posteriores, e que direcionam a compreensão da relação entre “terapia da alma” e “felicidade”.

Na introdução da obra, o autor chama a atenção para os diversos escritos de Santo Agostinho e suas peculiaridades. Entre as considerações, a publicação conduz o leitor a uma reconstrução teórica da argumentação agostiniana presente no diálogo A vida feliz. O autor estuda a obra citada em quatro capítulos, cujos temas giram em torno de uma proposta de iniciação filosófica sobre como preparar a alma para o encontro de algo que a torne feliz. Afinal, O que é ser feliz? Qual é a noção de felicidade desenvolvida por Santo Agostinho? E como aplicá-la nos dias atuais?

Segundo o livro, o estudo da publicação em questão, leva em consideração o viés filosófico e o ecletismo que permeiam o texto de Santo Agostinho, oriundos de sua formação clássica, de matriz pagã, uma vez que ‘sua obra recepciona e se confunde com a cultura clássica, mantendo diálogo com grandes autores antigos’, como: Cícero, Platão e Aristóteles.

Em suma, Luiz Marcos deseja proporcionar ao leitor algumas ferramentas para a compreensão mínima de importantes conceitos e problemas filosóficos presentes no pensamento agostiniano. Ao longo do livro, o objetivo principal será compreender a relação entre “terapia da alma” e “felicidade”, busca presente em todos os tempos e permanente do ser humano. “A leitura que empreenderemos da obra de Agostinho guarda o propósito maior de propiciar ao leitor não iniciado em Filosofia instrumentos de análise de textos filosóficos que possibilitem a reconstrução teórica do movimento argumentativo do autor”, afirma o professor.

Luiz Marcos da Silva Filho é professor de História da Filosofia Patrística Medieval e professor colaborador do Programa de Estudos Pós-Graduados em Filosofia da PUC-SP. Possui graduação, mestrado e doutorado pela USP, com estágio na Universidade de Tours, França. É pós-doutor em Filosofia pela UFSCar, tendo sido professor adjunto II da UFLA e professor substituto da UFSCar. Possui inúmeros artigos científicos publicados sobre Santo Agostinho.

Ficha Técnica

  • Título: Como ler Santo Agostinho: Terapia da alma e felicidade
  • Autores: Luiz Marcos da Silva Filho
  • Coleção: Como Ler Filosofia
  • Acabamento: Brochura
  • Formato: 13,6 (larg) x 21 (alt)
  • Páginas: 136
  • Área de interesse: Filosofia


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