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Como os royalties musicais podem ser um dos melhores investimentos alternativos para o investidor

*Por Pedro Nasser

Você já deve ter se perguntado como funciona os rendimentos de uma música para o autor ou compositor de um single. Com a digitalização e as plataformas de streaming de hoje, uma música pode ser encontrada e reproduzida a qualquer momento, muito diferente de quando era necessário comprar um disco ou CD daquele cantor, ou então, esperar que tocasse na rádio.

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A verdade é que toda vez que uma música é reproduzida em plataformas digitais ou espaços públicos, o detentor desta obra recebe um pagamento desses estabelecimentos (físicos ou digitais). Ou seja, a partir do lançamento de um single, ele segue gerando rendimentos para o artista sempre que for executado por alguém, são os “royalties”.

Esses rendimentos, apesar de ainda serem pouco conhecidos do público e dos próprios artistas, foi, por muitos anos, uma das fontes de renda de compositores de sucesso. No entanto, nos últimos anos, foram deixados de lado por muitos artistas, visto que nunca foram sua principal fonte de renda. Porém, em 2020, durante a pandemia, os artistas entenderam sua principal fonte de renda ser cancelada, os shows, e isso fez com que muitos voltassem sua atenção para uma outra fonte, investindo então nos royalties musicais. Dessa forma, foi por meio desses “aluguéis” recebidos, que parte dessa classe conseguiu se manter durante o período de isolamento.

Investindo neste segmento, o fã passa a ter uma relação diferente com seu ídolo, tornando-o em uma espécie de sócio, já que, além de receber por reprodução, o fã/investidor também pode ser um detentor de um pedaço da música, e quanto maior o número de músicas em um contrato, maior é a chance dela bombar em determinado período e menor é o risco de outra música “cair no esquecimento” e não ser reproduzida mais.

E se engana quem acha que esse tipo de investimento é feito somente por artistas pouco conhecidos ou pequenos investidores. As pessoas estão, cada vez mais, consumindo conteúdo nas redes sociais, que se tornou uma forma de divulgação em massa a um custo menor que em vias tradicionais. A Royalty Exchange, empresa americana, por exemplo, é a principal empresa do ramo na América e já negociou obras de grandes nomes como Drake, Travis Scott, Nicki Minaj, entre outras celebridades mundiais.

Claro, que se tratando de qualquer investimento, é importante que a pessoa tire todas as suas dúvidas sobre o negócio antes de tomar a sua decisão e busque negociações que possam dar o retorno que ela tenha como meta, seja no curto ou longo prazo.

Pedro Nasser é CEO da Brodr, primeiro marketplace dedicado a royalties musicais no Brasil. Com vasta experiência na área de gestão financeira, o executivo, em sua trajetória profissional, passou pelas empresas Ibmex Consultoria Empresarial Jr, na qual ocupou a posição de gerente, e a MedTech PILFIL, sendo o responsável financeiro da startup.


Thiago Tertuliano


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