O presidente até tratou do tema com um de seus ministros e deu aval para que medidas judiciais sejam adotadas para liberar as estradas, decidindo não falar diretamente a seus apoiadores.
Os ânimos estão se exaltando com risco de se tornar uma guerra civil em que irmãos lutarão contra irmãos. Valerá a pena?
O povo pacato e honesto está sendo jogado num buraco sem saída, pois toda ação produz uma reação que pode ser incontrolável.
Algumas postagens já indicam perigo!
A derrota do presidente Jair Bolsonaro (PL) por uma margem muito apertada, levou os caminhoneiros bolsonaristas a fechar trechos de rodovias em pelo menos 16 Estados para contestar o resultado das eleições.
Segundo a PRF (Polícia Rodoviária Federal) às 16h15 (horário de Brasília), havia 136 bloqueios registrados nas estradas federais.
A PRF informou que atua de forma pacífica para liberar as vias, mas desde a madrugada o número de bloqueios aumenta no estado. Além disso, o órgão não soube informar se veículos oficiais, como ambulâncias, são liberados para passar, e disse que não há liderança para negociar as liberações.
“Não há um padrão. Em cada lugar a situação é diferente. Negociação difícil“, disse a assessoria da PRF.
Aliados de Bolsonaro afirmam não haver clima para contestação da vitória de Lula no pleito deste domingo (30), apesar de Bolsonaro ter passado todo o mandato lançando dúvidas sobre o sistema eleitoral brasileiro e já ter ameaçado anteriormente não reconhecer o resultado das eleições.
O ajudante de ordem do presidente, Mauro Cesar Cid, avisou a ministros do governo que tentaram falar com Bolsonaro que ele fora dormir após a divulgação dos resultados e, às 22h06, as luzes do Palácio da Alvorada foram apagadas.
O Presidente em conversas com aliados no dia de hoje estabeleceu alguns pontos sobre a situação e sinalizou que fará um pronunciamento público sobre a derrota na terça-feira.
Veja comenta: “O silêncio do presidente é combustível para que os bloqueios de caminhoneiros avancem no país. O presidente até tratou do tema com um de seus ministros e deu aval para que medidas judiciais sejam adotadas para liberar as estradas, mas optou por não falar diretamente aos apoiadores“.