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Celesc realiza entrega técnica da Usina Solar Lages I

A Celesc realizou nesta segunda-feira (19) a Entrega Técnica da primeira Usina Solar Fotovoltaica do seu parque gerador. A Usina Solar Lages I tem capacidade instalada de 1.000kW (quilowatt) e foi implantada em um terreno na Avenida João Goulart, no bairro Jardim Celina, em Lages, ao lado da sede do Núcleo Planalto (Nupla) da Celesc. A obra foi executada pela empresa Ecoa Energias Renováveis e teve investimento aproximado de R$ 4,6 milhões. 

O investimento em usinas fotovoltaicas é uma diretriz que consta no Plano Diretor da Celesc e tem sido um dos principais focos dos nossos esforços no que diz respeito à geração de energia. É uma enorme satisfação entregar a Usina Solar Lages I e contribuir com o desenvolvimento de Santa Catarina de uma forma moderna, limpa e sustentável’’, disse o presidente da Empresa, Cleicio Poleto Martins. 

No ano passado, a Celesc inaugurou um projeto piloto, a Usina Celso Ramos Solar, de microgeração (com capacidade 28 kWp), cuja energia produzida é utilizada pela própria Companhia. “A usina construída em Lages será a primeira de minigeração (>75kW) e a Celesc já trabalha em novas plantas deste tipo. Inclusive, a Usina Solar Campos Novos deve ser instalada já no primeiro semestre de 2023 e hoje também aproveitamos a oportunidade para assinar a Ordem de Serviço para construção da Usina Solar São José do Cedro”, conta o diretor da Celesc Geração, José Carlos Ferreira. 

A obra em Lages teve início em julho deste ano. “As próximas etapas para o pleno funcionamento da Usina Solar Lages I, são os testes de comissionamento, que serão concluídos no início de 2023. Após isso, a energia gerada é injetada na rede da Celesc Distribuição, revertendo-se em créditos que serão transferidos ao TJ-SC, por meio de convênio assinado neste ato“, destaca a gerente do Departamento de Engenharia e Projetos da Celesc Geração, Estela Christina Müller. 

Modelo de negócio inédito com locação para consumidores 

Além de ser a primeira em minigeração de energia solar, a Usina Solar Lages I também marcará a adoção de um modelo de negócio inédito pela Celesc, que prevê a locação da usina para consumidores de médio porte. 

Nesse modelo, a Celesc é responsável pela manutenção e operação da usina solar fotovoltaica, enquanto o consumidor que alugá-la poderá receber os créditos pela energia gerada, conforme o sistema de compensação de energia previsto pela Resolução 482 da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica)”, destaca o gerente do Departamento de Comercialização e Gestão de Energia da Celesc, Gustavo Cavalcante Rocha. O investimento feito na construção da usina retornará à Companhia com os valores recebidos pela locação. 

A energia produzida pela Usina Solar Lages I será consumida pelo Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina (TJSC), a partir de acordo firmado por meio de convênio com a Celesc, com validade inicial de dez anos, podendo ser prorrogado. 

Esse modelo representa economia para o cliente que, com a compensação de créditos de energia, passará a pagar um valor menor em sua fatura. A redução de custo estimada é de cerca de 10% e ainda garante um consumo de energia de origem limpa e sustentável”, explica o gerente do Departamento de Novos Negócios, Paulo Alexandre Nunes. 

Após o primeiro ano de operação, as metas serão reavaliadas com base na medição da energia gerada pela usina e no histórico de consumo. O objetivo é adequá-la à sazonalidade e à intermitência da geração solar fotovoltaica. 

Emissão de Ordem de Serviço UFV São José do Cedro 

Ainda durante o ato realizado em Lages, a Celesc assinou a Ordem de Serviço para implantação da Usina Solar São José do Cedro, que será sua terceira planta a operar neste modelo de negócio. 

Com previsão de entrega para junho de 2023  ( prazo estimado em 180 dias), a Usina Solar São José do Cedro será implantada no Oeste catarinense, região com maior incidência solar do estado, e terá capacidade instalada de 2.000kW, o dobro da UFV Lages I. A obra será executada pela ECOA Energias Renováveis, vencedora do processo de licitação. O valor investido será de aproximadamente R$ 10,6 milhões. 


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