*Paulo Kazak
Quando me perguntam: É possível levar meu produto brasileiro para os Estados Unidos? Percebo o quanto o país realmente é a maior receita de e-commerce do mundo. Os EUA, possuem mais de 259 milhões de usuários registrados em plataformas de varejo digitais, de acordo com informações da Digital Market Outlook, levantado pela Statista.
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Essa conexão business entre o mercado brasileiro e o americano não é impossível, precisa de planejamento, mas meu conselho é: não tenha medo de se aventurar em novas realizações. Em pleno 2023, existem empresas exatamente com o propósito de levar produtos e serviços brasileiros para o exterior, estas cuidam da logística, armazenamento, contabilidade e até mesmo promovem mentorias sobre o assunto.
Os números indicam que os brasileiros descobriram que podem sim investir em solo internacional, visto que em 2021, o patrimônio nacional aplicado fora do país bateu um recorde, alcançando US$ 558 bilhões, segundo a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).
Mas, Paulo, esse investimento é realmente vantajoso? Com toda certeza, sim! O mercado internacional possui bem menos restrições do que o brasileiro, além de ter uma maior cartela de opções de investimentos e acesso a todo tipo de produto. É uma forma de se expor a outras oportunidades.
A robustez do mercado financeiro dos EUA – historicamente menos volátil que o brasileiro – tende a trazer mais liquidez, deixando que os investidores realizem suas operações mais facilmente. Além disso, o investimento no exterior permite: a diversificação da carteira de investimentos; a diluição de riscos do mercado brasileiro; a aquisição de ativos das maiores companhias americanas e o acesso ao dólar que, tradicionalmente, oferece mais proteção do que a moeda brasileira em momentos de crise.
Os riscos são maiores do que as alegrias? Não. Claro que todo investimento tem a incerteza do mercado financeiro e a estabilidade ou não das condições financeiras do país onde foi investido. Para os brasileiros um dos maiores riscos é em curto prazo, pois pode acontecer uma variação das taxas de câmbio, ainda assim, é um risco muito improvável, pela maior estabilidade do dólar frente ao real.
O ideal é procurar apoio de quem já está estabelecido no mercado americano. Uma mentoria encurta caminhos e abre muitas portas para que quem chega nesse gigantesco país, em todos os sentidos, levaria algum tempo para vislumbrar.
*Paulo Kazak é fundador e CEO do grupo Be Factory, que hoje, após onze anos de operação, está presente em 72 países e reúne as empresas Be Factory Laboratory, Seven Tech e landê; e as marcas de cosméticos e produtos multifuncionais Sweet Professional, S professional, My Crown, Hi hair Care, Colorir Hair Colors e pureza.pet. A companhia possui uma fábrica localizada em São Paulo e três filiais no exterior nos Estados Unidos, Espanha e Itália. Além disso, o empresário é certificado em duas renomadas associações de liderança de empresários dos EUA, a AMA e o AWS.
Seven PR | befactory@sevenpr.com.br
Amanda Mastrorosa
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