Em uma pequena caixa na área de serviço vive a colônia de Graziele de Souza Soratto da Silva. Ela mostra o processo completo de retirada do mel caseiro e explica quais os benefícios para a saúde
Já imaginou ter abelhas como vizinhas e colher o mel diretamente da sua própria produção? O que poderia ser um receio para muitos, tornou-se uma paixão para a arquiteta de Tubarão, Graziele de Souza Soratto da Silva. Em uma pequena caixa em sua área de serviço, ela cuida de abelhas de uma espécie peculiar. Esses pequenos polinizadores, diferentemente das abelhas convencionais, não possuem ferrão, o que torna sua criação uma experiência única e segura. A iniciativa de Graziele vem do desejo de participar ativamente na preservação da natureza e da biodiversidade, além de aproveitar os benefícios do mel fresco produzido por essas abelhas especiais.
Está na lei
A paixão pela criação de abelhas sem ferrão não é exclusiva de Graziele. Em 2021, diversos criadores de Tubarão procuraram o vereador Felipe Tessmann com o intuito de incluir uma lei nas legislações municipais que permitisse a criação desses insetos em áreas urbanas. A iniciativa logo ganhou apoio e resultou na aprovação da lei que autoriza a criação, manejo, comércio e outras atividades relacionadas às colônias de abelhas sem ferrão, conhecidas também como meliponíneas, dentro do município de Tubarão.
O Brasil abriga uma diversidade impressionante de abelhas sem ferrão, com cerca de 250 espécies descritas, cada uma apresentando cores e tamanhos únicos. Esses minúsculos insetos desempenham um papel crucial na polinização de plantas, o que contribui diretamente para a saúde dos ecossistemas e para a produção de alimentos. A ausência de ferrão torna as abelhas uma opção atraente para a criação, pois reduz os riscos associados à manipulação das colônias.
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