Pediatras do Instituto Puericultura na Prática, Dra. Mariana Tezza e Dra. Desirée Tavares esclarecem a dúvida tão comum nos consultórios pediátricos
Os primeiros meses do bebê são repletos de medos, ansiedades e dúvidas. E uma delas bem frequente nos consultórios pediátricos está relacionada ao arroto do bebê logo após a mamada. E se ele dormir sem arrotar? Qual o problema? Na internet, várias teorias são difundidas, porém, algumas informações são importantes para que a família e o bebê se sintam seguros e confortáveis, especialmente nos primeiros momentos em casa.
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“Existem muitos mitos com relação ao arroto do bebê logo após a mamada. Tecnicamente, quando o bebê acaba de mamar, é comum que ele engula um pouco do ar, especialmente quando recém-nascido. Naturalmente, ao elevarmos ele um pouco, ele já vai eliminar o ar que deglutiu e, consequentemente, arrotar. Nem sempre você vai ouvir, e você também não precisa ficar 30, 40 minutos com o bebê no ombro, batendo nas costas, fazendo ele arrotar, porque isso até atrapalha o sono do bebê. O que queremos deixar claro, é que não precisa ser um transtorno, uma atividade exaustiva esse processo”, explica a pediatra do Instituto Puericultura na Prática, Dra. Mariana Tezza (CRM SC – 19972 | RQE – 15134).
De acordo com a especialista, existem hoje na internet muitos comentários de que o bebê não precisa mais arrotar. “Tecnicamente, podemos não colocar, mas ele acaba ficando incomodado e o ar que ele tenha engolido, pode também prejudicar o sono dele. Pode acontecer também dele acabar vomitando ao ser colocado no berço e isso pode causar um problema maior de engasgo, por exemplo”, explica Dra. Mariana.
Sem desconforto para o bebê
A sugestão para que os bebês arrotem logo após a mamada se deve ao fato de que, ao mamar, o bebê pode engolir o ar.
“A orientação que temos, principalmente para os bebês pequenos, é que esse bebê seja auxiliado a eliminar o ar que ele, possivelmente, tenha engolido. Não é necessário colocar o bebê naquela posição clássica, no ombro, já que é uma posição desconfortável e, inclusive, interfere no sono. A ideia é elevar um pouco a cabeça do bebê em relação ao corpo para que qualquer ar que ele tenha engolido, possa sair com facilidade. Depois disso, é só colocar o bebezinho para dormir, na posição de barriga para cima”, garante a pediatra do Instituto Puericultura na Prática, Dra. Desirée Tavares (CRM SC 11663/RQE -7588).
A rotina de elevação do bebê deve ser mantida até que ele esteja um pouco maior, a amamentação já tenha se adaptado e que o bebê já consiga ter uma mobilidade maior para conseguir se resolver, caso se sinta incomodado.
Sobre o Instituto Puericultura na Prática
O Instituto Puericultura na Prática é idealizado pelas pediatras Dra. Desirée Tavares e Dra. Mariana Tezza e tem o principal objetivo de garantir uma formação de qualidade aos pediatras de todo o país. Com cursos e mentorias diversificadas, as especialistas apoiam os profissionais para dar os primeiros passos, ter segurança na hora de tomar suas decisões clínicas e se preparar para crescer. Mais informações sobre o trabalho podem ser obtidas por meio do site: www.puericulturanapratica.com.br.
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