Ainda há vida inteligente na música

Lux, The Lion une arte, memórias e despretensão em novo single

No vasto universo musical, onde muitas vezes a substância é ofuscada pelo espetáculo, surge um single que promete não apenas tocar os ouvidos, mas também acariciar as almas. LUX THE LION, com seu mais recente lançamento, nos convida a uma viagem nostálgica repleta de emoções, memórias e uma pitada de saudade dos anos 80 e 90. “Drummond”, o título do single, é um eloquente tributo à juventude de uma era, evocando imagens vívidas de momentos compartilhados, risadas e a inconfundível sensação de liberdade que só a música e a juventude pode proporcionar.

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“A gente sentava no quarto pra ver, abria um disco novo assistia até MTV,” Lux canta, trazendo à tona a simplicidade dos momentos que moldaram uma geração. A música captura a essência de uma época onde o amor, a amizade e a descoberta se entrelaçavam ao som de um vinil, sob a luz da lua que “embala um poema de oitava série”.

Lux, conhecido por sua postura reservada foi indicado ao Grammy Latino e já emplacou outras canções com muitos views e compartilhamentos, como é o caso de “Onde olhos nunca fecham”, escrita após a perda de sua mãe. “É incrível o poder que a música tem de unir as pessoas. Vai além de números de visualizações ou compartilhamentos, é praticamente alguém dizendo ‘ei, também passei por isso, você não está só’”, diz o compositor sobre a canção que possui mais de 3 milhões de visualizações e milhares de comentários de empatia no Facebook.

Os produtores Heitor Alves e Léo Caldeira, ao lado de Lux, embarcaram nesta jornada musical com uma visão clara. “Como produtor musical e engenheiro de mixagem, estou sempre em busca de maneiras de ultrapassar limites e explorar novas técnicas. Quando surgiu a oportunidade de trabalhar com Dolby Atmos, eu sabia que era algo que tinhamos que fazer para capturar a multidimensionalidade das emoções de Lux, envolvendo os ouvintes em cada verso, cada nota,” explica o renomado produtor Heitor, se referindo à tecnologia revolucionária de áudio desenvolvida pela Dolby Laboratories.

Caldeira acrescenta: “Produzir ‘Drummond’ foi uma experiência única porque pudemos reviver uma parte da história do Lux no processo, que sempre traz uma inteligência e profundidade aos projetos. É isso que todo mundo vai ouvir na canção, uma nostalgia mágica que traduz muito do que algumas gerações viveram. “

Drummond não é apenas uma ode à nostalgia; é um lembrete de que, em meio à rapidez da vida moderna, ainda há espaço para a música que fala à alma. “Com três notas já é legião,” Lux nos lembra, evocando a simplicidade e a pureza dos acordes que compõem a trilha sonora de nossas vidas.

“Ele (Lux) tem uma visão muito clara de sua arte e um profundo entendimento da sonoridade que ele quer alcançar e está sempre aberto a novas ideias e experimentações que sempre levam projetos a novos patamares”, conta Heitor que também empunhou guitarra e baixo na gravação.

LUX THE LION, com seu single “Drummond”, prova que ainda há vida inteligente na música. Através de suas letras poéticas e a produção inovadora de Heitor Alves e Léo Caldeira, Lux convida o ouvinte a uma jornada de reflexão, memória e conexão emocional. Neste mundo frenético, a mensagem é clara: parar, ouvir e sentir não é apenas possível, é necessário. E para aqueles que buscam por significado, fica o recado que ainda há vida inteligente na música. Ainda existem faróis que iluminam o caminho de volta para casa, para si mesmo, para a essência daquilo que verdadeiramente importa.

O lançamento estará disponível em todas as plataformas a partir do dia 10 de março de 2024.

Lucas Atanazio Vetorasso
atanazio@atanazio.com